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Agronegócio

Abiove mantém de produção de 15 milhões de toneladas e receita de R$ 302,96 em 2024 milhões

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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou sua atualização mensal sobre o complexo brasileiro da soja, trazendo novas informações sobre a produção, processamento e comércio exterior do grão. A previsão para o fechamento do ciclo de 2023/2024 mantém-se estável, com a expectativa de produção de soja em grão em 153 milhões de toneladas e um esmagamento de 54,5 milhões de toneladas.

Embora a estimativa de produção de soja tenha sofrido uma leve redução de 200 mil toneladas em relação à previsão anterior, isso se deve à reavaliação da produtividade com base nos dados fornecidos pelas associadas da Abiove.

No que diz respeito ao comércio exterior, as exportações de soja em grão foram mantidas em 97,8 milhões de toneladas, enquanto a exportação de farelo foi ajustada para 22 milhões de toneladas, um aumento de 200 mil toneladas em relação ao levantamento anterior. A receita estimada com as exportações do complexo soja para 2024 é de US$ 52,1 bilhões.

A Abiove também revisou a estimativa de importação da soja em grão, que passou de 800 mil toneladas para 930 mil toneladas. Essa alteração reflete a necessidade de atender a uma maior demanda para esmagamento e exportações.

A projeção de receitas com exportações dos produtos do complexo soja foi ajustada para cerca de R$ 300 bilhões em 2024, refletindo um cenário de leve crescimento no comércio internacional. Essa evolução é crucial para os produtores, que enfrentam desafios relacionados a clima e mercado, mas ainda vislumbram oportunidades de crescimento e valorização de seus produtos.

Com a soja desempenhando um papel vital na economia brasileira, o setor continua a se adaptar às demandas do mercado, buscando otimizar a produção e garantir a competitividade no comércio global. A manutenção das expectativas de produção e o ajuste nas exportações são indicadores positivos para o futuro do complexo da soja no Brasil, que se consolida como um dos principais players no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado de boi gordo continua com tendência de forte valorização e anima o setor

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O mercado de boi gordo em São Paulo segue em forte valorização, refletindo a escassez de oferta de animais prontos para o abate. Nesta quarta-feira (16.10), o preço da arroba atingiu R$ 300 nas principais praças pecuárias do estado, como Barretos e Araçatuba, registrando um aumento de 1,01% em comparação ao dia anterior, conforme dados da Scot Consultoria. O acumulado de outubro já mostra um incremento de R$ 29 por arroba, o equivalente a uma alta de 11,2% no mês.

Essa elevação de preços está diretamente relacionada à queda na oferta de pastagens, agravada pela seca que afeta diversas regiões do Brasil. Com pastos em menor qualidade, os pecuaristas têm evitado o envio de fêmeas para o abate, restringindo ainda mais a oferta de animais. A demanda, no entanto, permanece firme, tanto no mercado interno quanto no externo, o que tem contribuído para a alta no preço da arroba.

Apesar da atual escassez, o volume de abates no Brasil continua elevado em termos anuais. No primeiro semestre de 2024, foram abatidas 19,3 milhões de cabeças, um aumento de 21% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Esse ritmo foi mantido em parte pela alta demanda internacional, com as exportações de carne bovina acumulando crescimento de 33,7% entre janeiro e setembro, totalizando 2,4 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A expectativa da entidade é que 35% da produção nacional de carne seja destinada ao mercado externo este ano, superando a média histórica de 20%.

Os preços de reposição também seguem em alta. Segundo o indicador do Cepea, o valor do bezerro negociado em Mato Grosso do Sul chegou a R$ 2.159,54 na terça-feira (15/10), representando um aumento de 0,8% em relação ao dia anterior e de 1,28% no acumulado do mês. Em setembro, a valorização foi de 4,6%. A alta nos preços dos bezerros reflete a dificuldade dos pecuaristas em garantir a reposição de animais, o que impacta diretamente o custo de produção e mantém a arroba do boi gordo em patamares elevados.

Com a oferta restrita e uma demanda sólida, tanto interna quanto externa, as expectativas são de que os preços da arroba bovina permaneçam elevados nas próximas semanas, com o mercado atento à influência dos fatores climáticos e à reposição dos rebanhos.

Fonte: Pensar Agro

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