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MATO GROSSO

Conselheiro e senador discutem realização do 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas

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Foto: Tony Ribeiro/TCE-MT

O presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, se reuniu com o senador Wellington Fagundes na última sexta-feira (31) para tratar do 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas: Desenvolvimento e Sustentabilidade.

Com extensa programação, o evento será realizado em Cuiabá nos dias 22 e 23 de maio e contará com representantes de outras Cortes de Contas, comunidade acadêmica, especialistas e autoridades de diversas instituições para um debate amplo sobre o assunto. 

“Essa é uma discussão voltada para quem somos nós no Brasil, quem é Mato Grosso no mundo. Qual é a nossa responsabilidade, como podemos ajudar na segurança alimentar do mundo. Nós vivemos aqui, temos que discutir as nossas questões, temos que discutir a nossa Amazônia, o nosso Cerrado e o nosso Pantanal e nós estamos fazendo isso, estamos fazendo a lição de casa. É dos resultados dessa discussão que depende as nossas vidas”, afirmou o conselheiro. 

Já Wellington Fagundes, que preside a Subcomissão Permanente de Proteção ao Pantanal do Senado, falou sobre o uso da tecnologia para ampliar o alcance do Congresso. 

“Discutimos a possibilidade de fazer algumas palestras virtuais para abranger autoridades e garantir que o evento possa ser acompanhado de qualquer lugar. O conselheiro Sérgio Ricardo, antes de ser presidente da comissão, sempre teve essa preocupação na sua vida,  deputado e  como cidadão, promovendo eventos extremamente importantes pra chamar a atenção da população para o tema. As caminhadas, a questão do Rio Cuiabá. O Tribunal está indo muito além da averiguação das contas ao fazer esse  papel de buscar construir uma vida melhor para todos no estado”, concluiu o senador, que será um dos palestrantes.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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