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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros alerta para riscos de acidentes durante as primeiras chuvas da temporada

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Com a chegada das primeiras chuvas da temporada, intensificam-se os riscos de acidentes de trânsito, choque elétrico e queda de árvores. Neste contexto, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) destaca a importância de adotar cuidados essenciais para garantir a segurança da população.

O tenente-coronel BM Heitor Fernandes da Luz, comandante da Regional I, enfatiza a necessidade de verificar a presença de objetos soltos no quintal, removendo aqueles que podem ser arrastados pelos ventos fortes e causar acidentes.

O coronel também alerta para os perigos de permanecer em piscinas ou lagos durante tempestades, devido ao risco de raios. Se estiver chovendo forte e trovejando, é importante ficar dentro de casa e retirar os aparelhos elétricos da tomada para evitar curto-circuito.

Caso esteja na rua, procure abrigo em locais cobertos e evite ficar embaixo de árvores e estruturas metálicas que podem cair com rajadas de vento ou serem atingidas por raio. Além disso, não transite em locais alagados, pois isso pode levar a quedas em buracos ou bueiros.

“Com um enorme volume de água turva, não é possível visualizar os locais de risco”, explica o bombeiro militar.

Para os motoristas e motociclistas, a recomendação é evitar estacionar veículos em vagas muito próximas ou embaixo de árvores, para prevenir danos em caso de queda total ou quebra de grandes galhos.

Já para quem estiver dirigindo durante uma forte chuva, a recomendação é manter a calma e permanecer dentro do veículo, pois ele oferece proteção contra raios.

“Se possível, procure um local seguro para estacionar, evitando áreas que apresentam risco de alagamento”, afirma o coronel.

Outro ponto essencial é a atenção com fios caídos em via pública, incluindo fios de telefonia e internet que podem estar energizados. Se houver um cabo partido na rua ou tocando um automóvel, é crucial isolar a área, mantendo distância e evitando que outras pessoas se aproximem.

Em seguida, deve-se acionar a concessionária de energia elétrica e o Corpo de Bombeiros pelo telefone de emergência 193 e aguardar a chegada dos profissionais.

Riscos de afogamento

O coronel também ressalta os riscos de entrar em rios durante ou após chuvas, já que pode ocorrer o fenômeno natural conhecido como “cabeça d’água”, que causa um aumento repentino do volume de água em cachoeiras e rios, arrastando e afogando banhistas.

“A cabeça d’água pode surgir de forma abrupta, aumentando rapidamente o nível da água e criando correntes perigosas. Isso representa um risco considerável para quem estiver em rios e cachoeiras”, destaca o comandante.

Acidentes de trânsito

Durante o retorno das chuvas após uma longa estiagem, é essencial redobrar a atenção ao pilotar e dirigir. O acúmulo de sujeira, fuligem, óleo, graxas e lubrificantes no asfalto torna as pistas mais escorregadias, aumentando o risco de quedas de motociclistas e colisões entre veículos.

Por esse motivo, é importante dirigir com cautela, mantendo uma velocidade reduzida e aumentando a distância do carro à frente. Além disso, motociclistas devem sempre usar capacete, enquanto motoristas e passageiros devem utilizar o cinto de segurança, e crianças devem estar em cadeirinhas e assentos de carro adequados.

Queda de Árvores

De acordo com a meteorologista consultora da Energisa, Ana Paula Paes, as chuvas começam a se intensificar mais nesse período, acompanhadas de ventos fortes, acima dos 60 km/h, em regiões de Cáceres, Tangará da Serra e Sinop. “Estamos passando do período seco para o chuvoso, e a atenção deve ser ainda maior, pois a atmosfera está bastante aquecida e qualquer entrada de umidade pode resultar em tempestades”, explicou a especialista.

Após grandes chuvas e ventos intensos, há um risco significativo de queda de árvores em vias públicas e até mesmo sobre casas e veículos. Nesses casos, pode ser necessário acionar as equipes do Corpo de Bombeiros para realizar a retirada de forma segura. Para solicitar uma avaliação de risco e, se necessário, o corte de árvores em locais públicos ou privados, é preciso entrar em contato pelo número de emergência 193, informando a situação e solicitando uma avaliação.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Governador: decisão do STF sobre medicamentos vai garantir saúde melhor ao cidadão

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O governador Mauro Mendes participou, nesta quinta-feira (17.10), do evento no Supremo Tribunal Federal (STF) em comemoração à decisão que pacificou a questão dos medicamentos de alto custo no país.

A decisão do STF colocou requisitos e critérios mais claros e objetivos para a concessão ou não de medicamentos de alto custo, de forma a evitar judicialização e gastos exorbitantes do Poder Público com ações específicas em detrimento das demandas coletivas.

Para o governador, que participou ativamente do debate, a decisão veio em boa hora e traz segurança jurídica aos municípios, estados e para o próprio Governo Federal, além de uma melhor prestação de serviços de saúde ao cidadão.

“Parabenizo essa decisão que foi construída a partir de esforços do Ministério da Saúde, governadores, presfeitos, Advocacia Geral da União e vários outros atores. Essa decisão vai permitir uma melhor eficiência no gasto do dinheiro público e melhor atendimento ao cidadão”, declarou Mauro Mendes.

Estavam presentes no evento: a ministra da Saúde, Nisia Trindade; os ministros do STF Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Luís Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cristiano Zanin; e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

A decisão

Com a decisão do Supremo, ficou definido como regra geral que se o medicamento registrado na Anvisa não constar das listas do SUS (Rename, Resme e Remune), independentemente do custo, o juiz só pode determinar seu fornecimento excepcionalmente.

Nesse caso, o autor da ação judicial deve comprovar, entre outros requisitos, que não tem recursos para comprar o medicamento, que ele não pode ser substituído por outro da lista do SUS, que sua eficácia está baseada em evidências e que seu uso é imprescindível para o tratamento.

Se todos esses requisitos forem cumpridos, caberá ao Judiciário, no caso de autorizar o medicamento, oficiar aos órgãos competentes para avaliarem a possibilidade de sua incorporação no âmbito do SUS.

Também ficou decidio pela criação de uma plataforma nacional para reunir todas as informações sobre demandas de medicamentos.

Isso deve facilitar a gestão e o acompanhamento de casos e a definição das responsabilidades entre União, estados e municípios, além de melhorar a atuação do Judiciário nesse tema.

O acordo define, ainda, quais são os medicamentos não incorporados (que não constam na política pública do SUS, medicamentos previstos nos protocolos clínicos oficiais para outras finalidades, medicamentos sem registro na Anvisa e medicamentos off label sem protocolo clínico ou que não integrem listas do componente básico).

As demandas relativas a medicamentos não incorporados ao SUS, mas com registro na Anvisa, tramitarão na Justiça Federal quando o valor do tratamento anual for igual ou superior a 210 salários mínimos. Nesses casos, os medicamentos serão custeados integralmente pela União.

Quando o custo anual unitário do medicamento ficar entre sete e 210 salários mínimos, os casos permanecem na Justiça Estadual. A União deverá ressarcir 65% das despesas decorrentes de condenações dos estados e dos municípios.

Fonte: Governo MT – MT

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