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MATO GROSSO

Trio envolvido com comércio de entorpecentes é preso pela Polícia Civil e Polícia Militar em Matupá

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Três jovens foram presos em flagrante por envolvimento com o comércio de entorpecentes em Matupá, em uma ação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar, realizada no final da tarde de quinta-feira (10.10), no município.

Os suspeitos, de 18, 21 e 23 anos de idade, foram surpreendidos em posse de porções de maconha e foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Os policiais da Delegacia de Matupá já monitoravam possíveis pontos de comércio de entorpecentes na cidade, quando receberam informações de que um integrante de organização criminosa havia saído de uma residência, no bairro Cidade Alta.

Com base nas informações, os policiais passaram a realizar o monitoramento do suspeito que se dirigiu para uma residência abandonada no mesmo bairro, onde estavam seus dois comparsas, que já haviam escondido algo em um entulho de lixos.

Diante das evidências, foi realizada a abordagem dos suspeitos. Foi encontrado com um deles uma porção grande de maconha. No entulho de lixo, os policiais encontraram outra porção grande da mesma droga, que havia sido escondida pelos suspeitos.

Em continuidade às diligências, os policiais retornaram para casa de onde o investigado havia saído e apreenderam mais um tablete de maconha. Os três suspeitos têm diversas passagens criminais e são apontados como integrantes de uma organização criminosa que atua no município.

Diante dos fatos, o trio foi conduzido à Delegacia de Matupá e, após serem interrogados, foi lavrado o flagrante e posteriormente colocados à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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