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MATO GROSSO

Polícia Militar oficializa novo comandante do 1º Comando Regional de Cuiabá

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A Polícia Militar de Mato Grosso oficializou, no começo da noite desta quinta-feira (10.10), a passagem de comando do 1º Comando Regional da corporação. O coronel Paulo César da Silva assumiu como comandante da unidade responsável pelo policiamento da Capital mato-grossense e de outros cinco municípios da região.

A cerimônia aconteceu no Quartel da Força Tática do 1º CR, no bairro CPA 2, em Cuiabá. Na solenidade, o coronel Wankley Corrêa Rodrigues deixou a função de comandante depois de dois anos e meio à frente da unidade.

Em seu discurso de despedida à tropa, o coronel Rodrigues agradeceu a oportunidade de passar pelo comando e destacou o envolvimento dos policiais militares da região no trabalho ostensivo e ações policiais.

“Além da despedida, hoje também marca a celebração das conquistas realizadas junto dessa tropa que está diariamente defendendo a sociedade. Foi um comando muito dedicado às operações policiais e isso se mostra nos resultados de mais de 500 armas apreendidas e 1,5 mil quilos de drogas apreendidas por ano, no período que estive com essa unidade. Tudo isso é fruto do trabalho dos nossos policiais, mostrando nossa força e coragem para resolver os problemas da sociedade”, destacou.

O coronel Rodrigues também agradeceu ao apoio de lideranças comunitárias e desejou boas vindas ao novo comandante da unidade. “Temos que agradecer as nossas forças comunitárias, que fortaleceram nossos projetos sociais, tirando jovens do caminho do crime. Tenho certeza que o coronel Paulo César será bem vindo por todos e desejo muito sucesso a ele neste novo comando”, afirmou.

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, parabenizou o antigo comandante do 1º Comando Regional e desejou as boas vindas ao novo coronel que assumiu o comando

“Hoje é um dia especial, que o coronel Rodrigues tenha muito orgulho da missão cumprida e dos excelentes resultados alcançados nesta unidade. Estamos prontos, com uma equipe competente e com diversos meios e investimentos para garantir que o ótimo trabalho desta regional, a maior do Estado, continue com o coronel Paulo César, que tem todos os méritos para estar no comando daqui para frente”, ressaltou o comandante-geral.

O coronel Paulo César da Silva ingressou na Polícia Militar em fevereiro de 2000 e se tornou coronel da instituição no ano de 2021. Antes de assumir o 1º Comando Regional, atuava como diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip) da PMMT. Além disso, foi comandante do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Força Tática do 2º Comando Regional.

Também estiveram presentes na solenidade, o deputado Federal coronel Jonildo Assis; a comandante-geral adjunta da PMMT, coronel Francyanne Siqueira Chaves; o subchefe de Estado-Maior Geral da PMMT, coronel José Nildo de Oliveira; o comandante-geral adjunto do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Rony Cruz Barros; a corregedora-geral do Corpo de Bombeiros, Luciana Bragança da Silva e entre demais autoridades.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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