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Agronegócio

Condições climáticas extremas continuam a desafiar os agricultores

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Em um cenário climático de extremos, os agricultores brasileiros enfrentam desafios significativos nesta temporada de plantio da soja. Segundo a Climatempo, uma frente fria deslocando-se do Sul para o Sudeste trará fortes chuvas e ventos ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina nesta quarta-feira (09.10), enquanto um ar quente e úmido vindo do Norte estimulará a formação de nuvens carregadas sobre Mato Grosso do Sul.

Apesar das chuvas previstas para várias regiões, o interior do Nordeste continua sem previsão de mudanças significativas no clima, permanecendo seco. Até mesmo a região Norte, que sofre com o calor e a umidade, deve registrar pancadas regulares de chuva nos próximos dias. No entanto, há uma condição de alerta para o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com chuvas e ventos de até 90 km/h a partir da madrugada de quarta-feira.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de tempestade válido até as 12h desta quarta-feira, com chuvas de 30 a 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros em 24 horas, ventos de 60 a 100 km/h e queda de granizo. Esse alerta vale para o oeste de Santa Catarina, oeste do Rio Grande do Sul e sudoeste e centro-sul do Paraná, regiões que correm risco de corte de energia, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

No interior de São Paulo, norte de Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás, a chuva deve ocorrer principalmente à tarde, com a possibilidade de raios e trovoadas. 

A maior parte do Nordeste segue com tempo ensolarado e extremamente seco, com umidade relativa do ar entre 12% e 20% no sul do Piauí e na metade norte da Bahia, níveis considerados “emergenciais”. No Maranhão, interior do Ceará e Pernambuco, a umidade está abaixo dos 30%.

Veja agora como fica o clima região por região:
Sul – A frente fria deslocando-se do Sul para o Sudeste está causando fortes chuvas e ventos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As chuvas podem chegar a 60 milímetros por hora, com ventos de até 90 km/h, e há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações e alagamentos4

Sudeste – No interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás, a previsão é de chuvas à tarde, com possibilidade de raios e trovoadas. A umidade relativa do ar está em níveis considerados “emergenciais” no sul do Piauí e na metade norte da Bahia, com valores entre 12% e 20%6

Nordeste – A maior parte do Nordeste continua com tempo ensolarado e extremamente seco, com umidade relativa do ar abaixo de 30% em áreas como o Maranhão, interior do Ceará e Pernambuco. Essas condições adversas representam um desafio significativo para a agricultura e a segurança alimentar.

Norte – A região Norte deve registrar pancadas regulares de chuva nos próximos dias, o que pode ajudar a aliviar a seca em algumas áreas. No entanto, o calor e a umidade persistem, criando um ambiente desafiador para os agricultores.

Centro-Oeste – O Mato Grosso do Sul e o Triângulo Mineiro estão recebendo chuvas, mas a seca continua sendo um problema em outras partes da região. A nova safra de café robusta no Mato Grosso do Sul começa no próximo mês, e a previsão de chuvas pode ajudar a melhorar as condições de plantio.

Este cenário climático complexo traz um grande desafio para os produtores de soja, que precisam ajustar seus cronogramas de plantio e manejo de culturas para minimizar os impactos das condições extremas. A irregularidade das chuvas e a persistente seca em algumas regiões exigem estratégias adaptativas e soluções inovadoras para garantir a produtividade e a sustentabilidade agrícola.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Goiás projeta crescimento de 11,4% para a safra de grãos para 24/25

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A produção de grãos em Goiás está projetada para alcançar 33 milhões de toneladas na safra 2024/2025, representando um crescimento de 11,4% em comparação ao ciclo anterior, de acordo com o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse resultado, o estado se mantém na quarta posição entre os maiores produtores de grãos do Brasil, impulsionado principalmente pelo aumento nas colheitas de arroz, milho, soja, girassol e feijão.

Além do aumento na produção, a área plantada em Goiás também deverá crescer 3,8%, alcançando mais de 7 milhões de hectares. O rendimento médio por hectare deve apresentar um crescimento de 7,4%, com destaque para as culturas de soja, girassol e milho. A produção de soja, por exemplo, deve ultrapassar 18 milhões de toneladas, com uma produtividade estimada em 3,8 toneladas por hectare. O arroz também deve se destacar, com um aumento de 24% na área plantada e uma produção prevista de 155 mil toneladas.

Esses dados demonstram a força e a resiliência do agronegócio goiano, que, mesmo diante de desafios climáticos, continua a se expandir e a fortalecer sua posição no cenário agrícola nacional. A combinação de políticas públicas, tecnologia e acesso a crédito para os produtores é fundamental para sustentar esse crescimento e manter Goiás como um importante polo agrícola no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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