Um roubo seguido de morte que vitimou um idoso em uma propriedade rural em Paranatinga foi esclarecido pela Polícia Civil. A equipe de investigadores do município prendeu um jovem e apreendeu duas adolescentes envolvidas no crime em diligências realizadas na quarta e quinta-feira (02 e 03.10).
O suspeito, de 21 anos, era ex-funcionário da vítima e foi autuado em flagrante pelos crimes de latrocínio majorado pelo concurso de agentes, posse e porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores. As menores, de 15 e 16 anos, responderão pelo ato infracional análogo ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima (latrocínio).
As investigações iniciaram na tarde de segunda-feira (30.09), após a equipe da Polícia Civil de Paranatinga receber informações sobre o encontro do cadáver da vítima, Luiz Barbosa, de 78 anos, conhecido como “Luiz do Cachimbo”, em sua propriedade rural.
No local, a equipe de investigadores notou sinais de prática criminosa, considerando especialmente a ausência de pertences pessoais da vítima, entre eles, de duas armas de fogo, dois aparelhos celulares e do seu veículo Fiat Strada.
Diante das evidências de crime, os policiais intensificaram as diligências, conseguindo identificar o envolvimento de um ex-funcionário da vítima no crime, assim como a participação das duas menores de idade.
As investigações apontaram que, na quinta-feira (26.09), o ex-funcionário levou as duas adolescentes até a fazenda para a prática do roubo e também foi o responsável por desferir os três golpes de madeira na cabeça do idoso, que tiraram a vida da vítima.
Os três envolvidos foram localizados escondidos em uma residência, no bairro Ruy Barbosa, em Paranatinga. Em buscas no imóvel, foram encontrados os dois aparelhos celulares da vítima, assim como uma das armas de fogo subtraídas da propriedade do idoso. A segunda arma foi localizada em outra residência, indicada pelo suspeito.
Na quinta-feira (03), dando continuidade às diligências, os policiais da Delegacia de Paranatinga localizaram em Primavera do Leste, o veículo Fiat Strada da vítima, que havia sido incendiado pelos criminosos. Outros pertences da vítima, como ferramentas e um kit completo de parafusadeira foram encontrados em uma funilaria no mesmo município.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Gabriel Conrado Souza, após o crime, os suspeitos fugiram para Primavera do Leste, onde venderam os bens subtraídos da vítima. “Foi um crime bárbaro que foi esclarecido pela Polícia Civil, com a identificação de todos os envolvidos, que confessaram as práticas delitivas”, disse o delegado.
A Justiça Eleitoral de Barra do Bugres manteve a cassação e inelegibilidade da prefeita, Azenilda Pereira (Republicanos) e do seu vice-prefeito, Arthur José Franco de Barra do Bugres, após decisão no último dia 18, que analisou um pedido de cassação dos vereadores do Partido Novo, que apoiaram a prefeita e seu vice. O juiz da 13ª Zona Eleitoral do município, Arom Olímpio Pereira determinou a realização de novas eleições, em janeiro de 2025. A prefeita se defendeu por Nota escrita pelo seu jurídico ao alegar que as denúncias eram falsas e a decisão judicial à época, foi inquisitória.
A justiça considerou que os vereadores ficariam de fora das denúncias de “candidaturas fantasmas” pelo Novo.
Na decisão, o juiz também determinou a exclusão do Partido Novo do polo passivo do processo relacionado a prefeita e seu vice, afirmando que a legenda não poderia ser responsabilizada diretamente pelas acusações feitas.
A sentença reforça a importância de provas concretas para a validação de acusações no âmbito eleitoral, especialmente em casos que podem comprometer a elegibilidade de candidatos.
O autor da ação ainda pode recorrer da decisão em instâncias superiores, mas até o momento, a situação jurídica dos candidatos permanece inalterada.
Azenilda e Arthur foram cassados depois da confirmação e denúncia do Ministério Público confirmando que o filho da prefeita, Carlos Luiz Pereira Neto, conhecido como Cacá, tentou comprar voto de uma eleitora por R$ 2 mil para votar em sua mãe. Consta ainda, que Arnaldo Pereira, pai de Carlos e marido de Maria Azenilda e Rosandria Cardoso da Silva (nora), mulher de Arthur, teriam oferecido benefícios à
eleitora como, a construção de um muro em sua casa e um emprego melhor na prefeitura.