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Agronegócio

Deputados analisam projeto que prioriza alimentos frescos e orgânicos na merenda escolar

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A Câmara dos Deputados está discutindo o Projeto de Lei 2481/24, que cria o Programa de Priorização do Abastecimento Escolar com Produtos Frescos e Orgânicos. O objetivo é promover uma alimentação mais saudável e nutritiva nas escolas públicas, ao mesmo tempo em que incentiva o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar e a transição para práticas ecológicas. A proposta altera a Lei da Alimentação Escolar, estabelecendo uma nova diretriz para o fornecimento de alimentos destinados à merenda dos alunos.

De autoria do deputado Jadyel Alencar, o programa tem como foco a promoção da saúde e do bem-estar dos estudantes, além de impulsionar a economia local. “Essa medida proporcionará refeições mais saudáveis e nutritivas para os alunos, valorizará os agricultores familiares e estimulará uma transição ecológica”, destacou Alencar. O projeto visa também à redução do uso de defensivos agrícolas e adubos químicos, promovendo práticas como o manejo ecológico de pragas, a conservação do solo e a destinação correta de resíduos sólidos.

Entre os princípios do novo programa estão o fortalecimento da economia local e a redução da distância entre produtores e consumidores. Agricultores interessados em fornecer alimentos frescos e orgânicos para o programa precisarão se cadastrar, comprovando que seguem diretrizes de sustentabilidade. Além disso, o programa irá capacitar esses agricultores para incentivar a produção sustentável e melhorar a oferta de alimentos nutritivos.

A compra dos produtos pelo Programa de Priorização levará em conta a origem geográfica, a produção ecológica e a inclusão social dos produtores, priorizando itens com alta qualidade nutricional. A coordenação ficará a cargo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Os recursos virão do Orçamento Geral da União e de parcerias, e a execução do programa será monitorada periodicamente para ajustes.

O projeto de lei também incentiva a criação de hortas escolares e projetos pedagógicos que envolvam os alunos na produção de alimentos, promovendo maior conscientização sobre alimentação saudável e sustentabilidade ambiental. A proposta segue em caráter conclusivo, passando por comissões de agricultura, educação, finanças e tributação, além de constituição e justiça. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado tanto pela Câmara quanto pelo Senado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Plantio de soja 2024/25 começa com atraso devido à seca no centro-oeste

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O plantio da safra de soja 2024/25 no Brasil avança de forma lenta, impactado pela seca prolongada nas regiões centrais do país. Segundo especialistas do setor, os produtores estão aguardando a chegada de chuvas mais consistentes para acelerar os trabalhos, especialmente no Mato Grosso, o maior estado produtor de soja, onde o plantio tem sido fortemente afetado pelas condições climáticas adversas.

O total semeado, segundo estimativas divulgadas nesta sexta-feira (04.10), alcançou apenas 5,28% da área prevista para a soja foi plantada, um percentual significativamente menor em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o total semeado já atingia 10,08%. A média dos últimos cinco anos para essa etapa do plantio é de 8,87%, o que evidencia o atraso desta temporada.

No Paraná, onde as chuvas têm sido mais regulares, o cenário é mais otimista. O estado lidera o plantio nacional, com 26,4% da área já semeada. Esse número é bem superior à média histórica, o que tem ajudado a compensar, em parte, o lento avanço no centro-oeste.

De acordo com dados meteorológicos, as previsões indicam que até o dia 13 de outubro, algumas áreas do Mato Grosso devem receber cerca de 21 milímetros de chuva, um volume ainda abaixo do necessário para garantir um ritmo mais acelerado de plantio. Regiões de Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Goiás podem ter volumes de chuva um pouco mais generosos, o que pode contribuir para um avanço mais expressivo nas próximas semanas.

Apesar das preocupações com o clima seco e quente, a previsão de safra recorde de 165,03 milhões de toneladas de soja no Brasil permanece inalterada, segundo análises recentes. As atenções estão voltadas principalmente para os impactos desse atraso na semeadura sobre a segunda safra de culturas como milho e algodão, que dependem da colheita da soja para iniciar seu ciclo de plantio.

Fonte: Pensar Agro

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