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MATO GROSSO

Moradores do bairro Santa Rosa celebram plantio e distribuição de árvores pelo projeto Verde Novo

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Em mais uma ação de arborização dos espaços urbanos de Cuiabá, o Programa Verde Novo realizou, no sábado (28 de setembro), a distribuição de 100 mudas de árvores a moradores e visitantes que estiveram no parque da Mulher Zulmira Gonçalves Meirelles, no bairro Santa Rosa. A iniciativa, do Poder Judiciário de Mato Grosso, recebeu elogios dos moradores que, na ocasião, ainda participaram do plantio de mudas.
 
Moradora do bairro Santa Rosa há 14 anos, Maria Lúcia Arruda lembra que a Capital precisa retomar suas origens. “Sinto necessidade de voltar a ver o nosso verde, porque Cuiabá já foi denominada a ‘Cidade Verde’ e hoje não vemos mais flores e árvores na cidade”.
 
Maria Lúcia também ressaltou o impacto de iniciativas como o Verde Novo na comunidade. “Com esse calor intenso em que estamos vivendo, precisamos plantar muitas árvores para ter mais sombras e voltar a ver os pássaros cantando em nossa volta”.
 
A distribuição das plantas foi viabilizada pela parceria com a concessionária Águas Cuiabá, que compartilhou o espaço de sua Loja Itinerante para o programa Verde Novo. O presidente do bairro Santa Rosa foi um dos visitantes da ação e elogiou a presença do programa.
 
“Uma iniciativa louvável! O nosso bairro era um local arborizado, mas, com o tempo, muitos moradores tiraram essas árvores. Por isso, temos que agradecer essa iniciativa de plantio do projeto, que devolve à comunidade um espaço mais arborizado”, destacou José Pires, presidente do bairro Santa Rosa.  
 
Programa Verde Novo – O objetivo do Verde Novo é incentivar o plantio e a manutenção de árvores em Cuiabá, a fim de alcançar índices de arborização satisfatórios que contribuam para a melhoria na qualidade de vida da população.
 
As árvores plantadas e/ou distribuídas pelo Verde Novo estão elencadas no Decreto Municipal n.º 5.144/2012, que dispõe sobre a arborização urbana de Cuiabá e enfatiza a utilização de espécies nativas do bioma Cerrado na proporção de 70%. Dentre elas estão árvores frutíferas como pitanga, caju, pitomba, amora, tamarindo e acerola, e as arbóreas nativas como o jacarandá, ipês roxo, rosa, branco e amarelo e os oitis.
 
O Verde Novo também engloba atividades teóricas de conscientização ambiental, por meio de palestras, associada ao plantio de árvores em escolas e áreas públicas e privadas, além da distribuição de mudas.
 
Para saber mais sobre o Programa Verde Novo e como solicitar uma parceria, entre em contato pelo e-mail verdenovo@tjmt.jus.br ou pelo Instagram @projeto.verdenovo
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: foto vertical mostra um adulto e uma criança plantando uma muda de árvore perto de uma pista de caminhada. Ao fundo, está a van do programa Verde Novo estacionada próxima a uma árvore. Imagem 2: foto vertical mostra a moradora Maria Lúcia, que tem nas mãos três mudas de árvores entregues pelo programa. Ela é uma mulher de pele escura, usa um vestido rosa com estampas de flores e sapato preto. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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