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MATO GROSSO

Período de rematrícula para estudantes da Rede Estadual de Ensino começa no dia 7 de outubro

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) realiza, de 07 a 25 de outubro, a rematrícula dos estudantes da Rede Estadual de Ensino para o ano letivo de 2025. Pais ou responsáveis podem fazer o procedimento pela internet, por meio do aplicativo MT Cidadão ou do Portal MT GOV, o portal unificado de serviços do Governo de Mato Grosso.

O novo modelo de rematrícula já vinha sendo anunciado pela Seduc de forma antecipada, desde o ano passado, e permite que os 320.868 estudantes matriculados nas 648 escolas estaduais tenham a comodidade de realizar a rematrícula de qualquer lugar e a qualquer hora, eliminando a necessidade de deslocamento até a escola.

Além disso, o sistema online garante maior segurança nas informações fornecidas, uma vez que os dados são armazenados em ambiente digital, protegidos por medidas de segurança.

A Seduc alerta que a rematrícula é um processo fundamental para o planejamento escolar do próximo ano letivo, que está previsto para iniciar no dia 3 de fevereiro de 2025. Isso permite que as Diretorias Regionais de Educação (DREs) tenham uma visão mais clara da quantidade de vagas disponíveis em cada escola e, assim, sejam capazes de tomar decisões estratégicas para atender a demanda.

O coordenador estadual do Censo Escolar de Mato Grosso da Seduc, Rodrigo Jacob, enfatiza que o sistema online permite que os responsáveis acompanhem de perto o processo de rematrícula e recebam notificações sobre prazos e informações importantes. “Essa comunicação eficiente fortalece o vínculo entre a família e a escola, promovendo a participação ativa dos responsáveis na educação de seus filhos”, ressalta.

Segundo o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, ao realizar a rematrícula no prazo estabelecido, os estudantes garantem seu acesso à educação e contribuem para a organização das turmas e da infraestrutura escolar. “A implementação desse sistema também contribui para a redução de gastos e uso de recursos físicos, como papel e outros materiais, tornando o processo mais sustentável”, acrescenta.

Alan Porto destaca que é importante ressaltar, no entanto, que o uso da tecnologia na rematrícula não exclui a possibilidade de atendimento presencial para aqueles que não têm acesso à internet ou que por algum motivo não consigam realizar o processo online. “Desta forma, a Seduc garante alternativas viáveis e inclusivas para que todos os alunos possam realizar sua rematrícula de forma adequada”.

Ainda conforme o secretário, essa iniciativa mostra o compromisso do Governo de Mato Grosso em proporcionar uma educação de qualidade, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis para melhorar os processos e facilitar o acesso à educação para todos os estudantes.

A rematrícula online é resultado de uma parceria entre as secretarias de Estado de Educação (Seduc-MT); Planejamento e Gestão (Seplag-MT) e a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).

Clique no link e acesse o Portal MT GOV.

Confira no anexo o passo a passo da rematrícula.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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