Nesta terça-feira (1º.10) é celebrado no Brasil o “Dia do Idoso”, data instituída com a finalidade de promover a conscientização sobre os direitos e a dignidade das pessoas idosas, além de valorizar sua contribuição à sociedade. Para promover um atendimento humanizado e direcionado, dentro do escopo do programa SER Família, a primeira-dama de MT idealizou o SER Família Idoso.
Com o programa SER Família Idoso, é possível atender à população idosa em situação de vulnerabilidade com a transferência de renda no valor de R$ 220, a cada dois meses, que pode ser utilizada tanto para a compra de medicamentos quanto para alimentos. Com um investimento de R$ 6.091.780,00, o auxílio atende a 1.921 idosos em diferentes regiões do Estado.
“Sou grata a Deus pelo olhar atento do Governo do Estado, que viu a importância desse projeto que abraça pessoas tão significativas que, ao longo da vida, contribuíram para o desenvolvimento do nosso estado e que, por algum motivo, hoje precisam de um amparo”, disse Virginia Mendes.
Outra característica importante do programa é que ele não está apenas ligado à transferência de renda. É um programa que mantém ações continuadas com o apoio do SER Família Aconchego, SER Família Solidário, e parcerias com os municípios, como em Jaciara, onde está sendo construído o condomínio residencial Vila do Aconchego.
Em Barra do Garças, o Lar do Idoso Bem Viver, que tem a primeira-dama Virginia Mendes como madrinha, foi contemplado com o valor de R$ 1,9 milhão para equipar a unidade com mobiliário, por meio do ILPI (Instituições de Longa Permanência para Idosos).
Os serviços de atenção à pessoa idosa são responsáveis por fiscalizar e identificar aqueles que precisam de atenção e segurança.
“Infelizmente, assim como ocorre com crianças e mulheres, idosos são vítimas de violência; alguns passam pelo abandono e pela exploração financeira, até mesmo por parte de seus próprios familiares. Isso nos entristece, porque são pessoas que deveriam ser tratadas com todo respeito e dignidade. Temos muito a fazer, mas acredito que estamos plantando uma boa semente com as ações desenvolvidas e intensificadas em nosso estado”, apontou a primeira-dama de MT.
No Brasil, a população idosa tem crescido significativamente, e essa data serve como um lembrete da importância de cuidar e respeitar essa faixa etária, promovendo políticas públicas e ações que melhorem sua qualidade de vida. Conforme o IBGE, em Mato Grosso, estima-se que 12% da população tenha alcançado 60 anos.
“Neste dia de celebração, vamos refletir e discutir ações que poderão contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas nas áreas de saúde, inclusão e direitos. Afinal de contas, eles são a melhor idade, porque simbolizam a sabedoria e as experiências”, lembrou Virginia Mendes.
A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.
A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.
De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.
A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.
Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.