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MATO GROSSO

CAPSi registra aumento de 27% nos atendimentos após reforma do Governo de MT

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O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSi), mantido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em Cuiabá, registrou um aumento de 27% nos atendimentos entre janeiro e agosto de 2024, totalizando 6.675 atendimentos.

Segundo o diretor da unidade, Paulo Henrique de Almeida, esse crescimento é um dos resultados da reforma e modernização da estrutura, concluída em maio do ano passado.

“A nova estrutura traz um ambiente mais bonito e acolhedor, que impacta diretamente na manutenção do tratamento das crianças e adolescentes que enfrentam transtornos mentais graves”, afirmou o diretor.

A enfermeira Luciane Maria Cassini, que atua no local há 18 anos, agradece à atual gestão pelo cuidado com a saúde mental infanto-juvenil em Mato Grosso.

“Para nós, servidores, é essencial valorizar o que fazemos. A nova estrutura física fez com que, tanto nós quanto os pacientes, tivéssemos um brilho no olhar. As salas climatizadas, os móveis planejados e a organização proporcionam um ambiente aconchegante e funcional, o que facilita nossas atividades”, afirma a servidora.

O CAPSi é um serviço aberto e comunitário voltado para crianças e adolescentes de 0 a 17 anos que sofrem de transtornos mentais severos.

O secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, ressalta que o investimento na saúde mental é uma das prioridades do Governo de Mato Grosso. “Além do CAPSi, outras unidades, como o Lar Doce Lar e o Hospital Adauto Botelho, já passaram ou estão passando por modernização. O objetivo é ofertar um atendimento digno e acessível na área da saúde mental em Mato Grosso”, destaca.

Atualmente, 219 jovens estão em tratamento, recebendo suporte multidisciplinar de médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas. Cada paciente é acompanhado por um projeto terapêutico individual.

A qualidade do atendimento também é reconhecida pelos familiares dos pacientes. “Meu filho passou por momentos difíceis e, graças à equipe do CAPSi, ele começou a encontrar o apoio que precisava. Estou vendo uma grande evolução nele e isso me traz esperança”, destaca Wesley Gomes, pai do paciente Ângelo.

Além do atendimento clínico, a unidade se preocupa com a inclusão social dessas crianças, que, muitas vezes, enfrentam dificuldades para se integrar à sociedade. De 2019 a agosto de 2024, o local já realizou 39.790 atendimentos e mantém suas portas abertas para acolher novos pacientes, sem a necessidade de agendamento prévio, desde que estejam acompanhados por um responsável.

“Esses números evidenciam a crescente demanda por serviços de saúde mental no Estado. Nosso objetivo é garantir cada vez mais que as crianças e adolescentes recebam o carinho e a atenção que merecem durante todo o seu processo de recuperação”, destacou Caroline Dobes, secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES.

Reforma

A modernização do CAPSi contou com um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões, que incluiu a troca total de revestimentos, a modernização da fachada, melhorias na acessibilidade e a criação de ambientes acolhedores. Localizado na Rua Antônio Dorileo, no bairro Cophema, o centro foi entregue à população pelo Governo de Mato Grosso no dia 3 de maio de 2023.

Fotos: Acervo SES-MT

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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