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MATO GROSSO

Setasc realiza oficinas para profissionais que atuarão em lar de idoso em Barra do Garças

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A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) realizou nos dias 25 e 26 oficinas sobre serviços de acolhimento institucional para idosos à profissionais do Lar dos Idosos Bem Viver, no município de Barra do Garças (a 516 km de Cuiabá). A unidade que faz parte do Programa SER Família Idoso atenderá 80 idosos, sendo 60 internos e 20 em atendimento diário, com atividades de convivência.

A qualificação foi realizada por servidoras da Secretaria Adjunta de Asssistência Social da Setasc e destinada aos trabalhadores do Lar dos Idosos, servidores do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho Municipal do Idoso e da Pastoral do Idoso.

O objetivo é garantir que o atendimento aos idosos ocorra em um ambiente acolhedor, com profissionais qualificados e preparados para lidar com as diversas demandas desse público.

“Está é uma das obras mais importantes que estamos realizando, já que é destinada aos nossos idosos. A união com a Setasc, comandada pela secretária Grasi, a prefeitura de Barra do Garças, junto com as profissionais que se capacitaram, é fundamental. Ficamos muito felizes em saber que estamos fazendo a diferença na vida dos idosos e saber que eles serão tratados com muito carinho “, declarou a primeira-dama Virginia Mendes.


Foto: Jana Pessôa/Unaf

A secretária de Estado de Assistência Social, Cel. Grasi Paes Bugalho, destacou o comprometimento do Governo de Mato Grosso com os idosos do estado e o olhar sensível da primeira-dama Virginia Mendes.

“A gestão estadual está trabalhando e dando suporte para todos os municípios. A união do estado e município é importante para que as ações cheguem para quem precisa. A primeira-dama Virginia Mendes nos deu como missão trabalhar em prol dos que mais precisam, em especial aos idosos, que já trabalharam tanto pelo nosso estado. E destacamos no Vale do Araguaia, a prefeitura de Barra do Garças está de parabéns pelo trabalho que vem sendo desenvolvido. Um grande exemplo é o Lar dos Idosos, que está saindo do papel graças a está união”, afirmou a secretária Cel. Grasi.

A assessora técnica da Coordenadoria da Proteção Social Especial de Média Complexidade e uma das palestrantes, Danilly Iohana Correa, afirmou que a realização de oficinas desse porte são essenciais para a implantação de unidades Institucionais de Longa Permanência para Idosos (ILPI), visando a qualidade dos serviços assistenciais que serão executados.

“A pauta do idoso está em evidência devido à alta demanda da população da terceira idade e a oficina apresenta o cuidado para o manejo e a atenção adequada aos serviços que serão desenvolvidos no âmbito dos SUAS dentro da instituição de acolhimento de longa permanência para idosos de Barra do Garças”, concluiu.

CERTIFICAÇÃO

A cerimônia de encerramento das oficinas e entrega de certificados foi realizada nesta sexta-feira (27), e contou com a presença da primeira-dama Virginia Mendes, a secretária da Setasc, Cel. Grasi Paes Bugalho; a deputada federal, Gisela Simona; a procuradora do Estado de Mato Grosso, Glaucia Amaral e outras autoridades.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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