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MATO GROSSO

Polícia Civil cumpre 6 mandados contra facção criminosa em Lambari D’Oeste

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Seis mandados judiciais foram cumpridos no município de Lambari D’Oeste (a 339 km de Cuiabá), em operação deflagrada pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, na tarde de quinta-feira (26.09).

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, um mandado de internação em desfavor de um adolescente, além de três mandados de busca e apreensão, para desarticular e prender integrantes de uma facção criminosa instalada na região.

A ação resultou na prisão em flagrante de um suspeito pelo crime de tráfico de drogas. Com ele, foram apreendidas várias porções de entorpecentes, reforçando os indícios que apontam a ligação entre o tráfico e o grupo criminoso.

Todos os envolvidos respondem inquérito que tramita na Delegacia de Polícia de São José dos Quatro Marcos para apurar crimes de tortura, associação criminosa qualificada, corrupção de menores e tráfico de drogas.

Investigação

As diligências iniciaram no dia 16 de setembro de 2024, após a prisão de dois homens pelo crime de tortura. A partir de então, as investigações avançaram, sendo identificado outros três participaram no crime e expedidos os mandados judiciais.

O delegado responsável pela investigação, Thiago Meira, falou sobre o relevante trabalho para enfraquecer a atuação de facções criminosas na região e destacou a parceria com o Poder Judiciário e Ministério Público, que se manifestaram favoráveis às representações que possibilitaram a operação e forma rápida.

“A operação reforça o empenho das forças de segurança em combater o crime organizado em Mato Grosso e garantir a paz e a segurança da população”, destacou o delegado.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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