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Política Nacional

Os três ministros que viraram os queridinhos de Lula

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A ministra Simone Tebet tem ganhado elogios de Lula
Ricardo Stuckert/PR – 01/01/23

A ministra Simone Tebet tem ganhado elogios de Lula

Perto de comemorar 100 dias de governo, Lula (PT) tem dito a aliados que seu corpo de ministros está saindo melhor que a encomenda. Embora tenha críticas pontuais a uns e outros, o presidente elegeu seus três prediletos no início do mandato.

Para ele, o maior destaque entre todos até agora é Flávio Dino (PSB) . “O presidente tinha preocupação com a violência crescente e com o bolsonarismo ter raptado as forças de segurança”, diz um assessor importante do Planalto. “Por isso ele é só elogios ao trabalho do Dino, que mitigou os riscos”.

Mesmo confiando integralmente no ex-governador, o petista morria de medo que o início de trabalho no Ministério da Justiça seria complexo a ponto de haver erros que poderiam significar catástrofe. Mas eles não vieram. Lula chegou a elogiar num grupo de políticos no WhatsApp o desempenho de Dino no 08 de janeiro.

O segundo nome que só recebe elogios do presidente é Simone Tebet (MDB). A ministra do Planejamento tem mostrado uma conexão surpreendente com os valores do petista . “O Lula já sabia da capacidade administrativa da Tebet, mas a visão social como prioridade o surpreendeu positivamente”, comentou um membro do gabinete presidencial, que completou. “A dinâmica criada por ela para viver em harmonia com a Fazenda também foi motivo de comemoração”.

Por falar em Fazenda, o terceiro ministro elogiado por Lula não é Fernando Haddad (PT). Mesmo com a apresentação do Arcabouço Fiscal e da Reforma Tributária, muito comemorados pelo mercado financeiro, o ex-prefeito de São Paulo ganhou um único comentário de Lula quando questionado por seu núcleo duro. “Quem se surpreende com a capacidade é porque não conhece o Haddad”, teria dito o presidente.

O outro alvo de elogios constantes de Lula é Marina Silva (Rede). Para ele, a ministra do Meio Ambiente entendeu seu papel no governo e se afastou do viés político para cumprir uma agenda importante. “A Marina focou no que precisava e no que o Lula queria: mostrar ao mundo que o governo brasileiro está preocupado com o Meio Ambiente”, ressaltou outra fonte ouvida pela coluna.

Outros ministros também receberam elogios de Lula, mesmo que em menor escala, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que também ocupa a pasta de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e a ministra do Esporte, Ana Moser.

Fonte: Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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