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MATO GROSSO

Abastecimento de água será interrompido no próximo sábado (28) para realização de obras do Complexo Leblon

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Uma adutora de água será reposicionada no próximo fim de semana para permitir o avanço das obras do Complexo Viário Leblon. Por conta disso, o abastecimento de água tratada será interrompido em algumas localidades na manhã do sábado (28.09), sendo retomado de forma gradativa a partir de segunda (30). O trabalho será realizado em conjunto pela Águas Cuiabá e Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

A adutora está localizada na rua Estrela do Norte, no bairro Araés, e é de grande porte. No local, a Sinfra-MT irá escavar um túnel, que faz parte do Complexo Viário e tem o objetivo de melhorar o trânsito nas duas extremidades da trincheira Jurumirim.

O trabalho de reposicionamento da tubulação de água terá início no sábado, com previsão de término no domingo (29). A partir de então, a concessionária iniciará as medidas de pressurização do sistema de água.

Segundo o diretor-geral da Águas Cuiabá, Leonardo Menna, a orientação é que a população mantenha as caixas d’água e outros reservatórios cheios. “Nossa equipes estarão empenhadas em reestabelecer o fornecimento de água no menor tempo possível, mas precisamos do apoio da população. O consmo consciente de água será fundamental neste momento”, explica.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, também pede a compreensão da população e lembra que o desvio da adutora é fundamental para a realização da obra. “O Complexo viário tem o objetivo de resolver os problemas de trânsito naquele ponto da Miguel Sutil e trazer um grande ganho de mobilidade para Cuiabá”, afirmou.

Os trabalhos ocorrem mediante acompanhamento do órgão regulador (Arsec).

Bairros abastecidas pela rede

Araés, Areão, Bandeirantes, Baú, Bela Vista, Bosque da Saúde I, Bosque da Saúde II, Campo Verde, Carumbé, Jd. das Américas, Jd. Guanabara, Jd. Kennedy, Jd. Leblon I, Jd. Leblon II, Jd. Petrópolis, Jd. Renascer, Jd. Tropical, Lixeira, Oito de Abril, Pedregal, Pico do Amor, Poção, R. São Carlos, São Roque, Vertical, Dom Bosco e São João Dos Lázaros.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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