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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros monta posto de comando para reforçar combate a incêndio florestal em Chapada dos Guimarães

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso irá montar, nesta terça-feira (24.09), um posto de comando temporário para reforçar o combate ao incêndio florestal que atinge a região de Monjolo, em Chapada dos Guimarães. O local exato onde o posto ficará instalado está sendo definido pelos militares.

“O posto de comando garante uma integração maior entre as equipes que estão em campo, o que irá resultar em um combate eficiente contra este incêndio. Este posto é equipado com monitoramento via satélite para o planejamento de estratégias ainda mais assertivas contra o fogo” explica o diretor operacional adjunto, tenente-coronel BM Rafael Marcondes.

Os militares combatem o incêndio desde sábado (21.09). Nesta terça, são sete equipes em campo, com apoio de um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes para o deslocamento rápido dos militares. Além disso, auxiliam nas ações a Prefeitura de Chapada dos Guimarães e proprietários rurais.

“Estamos no momento mais crítico do período proibitivo, com umidade do ar baixíssima e altas temperaturas, por isso as chamas estão se propagando rapidamente, mas nossos militares estão em campo para conter o avanço do fogo. As ações de combate são planejadas de forma estratégica e, caso seja necessário, mais militares serão enviados para esta região”, explica o tenente-coronel.

Conforme monitoramento por satélites, o incêndio florestal teria começado no sábado na região da MT-020, próximo a Comunidade Cachoeira Rica e, devido às condições climáticas, avançou para a região do Monjolo. A causa do incêndio será investigada, posteriormente, uma vez que o combate é prioridade neste momento.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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