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MATO GROSSO

Alunos de Projeto Social do CBMMT conquistam 10 medalhas em campeonato brasileiro de Karatê

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Alunos do projeto social Karabom, do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), conquistaram 10 medalhas na 2ª etapa do Campeonato Brasileiro de Karatê realizado entre 20 e 22 de setembro em Trindade, Goiás.

Um total de 14 crianças e adolescentes do projeto representaram Mato Grosso e competiram ao lado de outras equipes do estado e da Federação de Karatê de Mato Grosso (FKSMT).

O campeonato contou com a participação de 1.293 atletas, e o grupo do Karabom se destacou ao conquistar 3 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze.

Para o coordenador de Articulação e Integração Comunitária do CBMMT, capitão Josuel Vieira, saber que a instituição bombeiro militar proporcionou essa oportunidade de participação na competição se caracteriza como um dever cumprido.

“Observamos que estamos no caminho certo ao oferecer essa oportunidade para as crianças. Não apenas as retiramos da ociosidade, mas também permitimos que disputem campeonatos ao lado de academias conceituadas. E o que é ainda melhor, alguns desses jovens têm a chance de se sagrarem campeões”, destacou o capitão.

O aluno Davi Henry Mesquita de Oliveira, de 10 anos, conquistou uma medalha de bronze na competição. “Eu gosto muito do Karabom porque ele me ensinou o Karatê. Com ele, eu consegui várias medalhas e hoje consegui mais uma de bronze. Por isso, eu quero muito agradecer ao sensei Wanderson por ter me ensinado e ao projeto Karabom pela oportunidade”, disse o atleta.

Luana Mesquita de Oliveira, mãe do menino Davi, destacou que faz pouco mais de um ano que o filho está no projeto e já percebeu muita evolução não só na luta, mas também como pessoa.

“Eu me esforço ao máximo para levá-lo a todos os treino. Através do projeto, o Davi superou seus próprios medos e desafios, e já conquistou algumas medalhas. Vejo que ele se esforça cada vez mais, então o projeto é muito importante para sua formação e desenvolvimento”, afirmou.

Confira abaixo a relação de alunos participantes do projeto premiados na competição:

Categoria 10 a 11 anos

Guilherme da Silva Santos

Faixa: Amarela

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

José Eduardo da Silva Brasil

Faixa: Branca

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Davi Henry Mesquita de Oliveira

Faixa: Amarela

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Melissa Nascimento Mota

Faixa: Branca

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Ana Júlia Nascimento Oliveira

Faixa: Branca

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Anna Vithoria Rondon de Oliveira

Faixa: Amarela

Colocação: 2° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Categoria 12 a 13 anos

Alanna Gabrielly da Silva Gama

Faixa: Amarela

Colocação: 2° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Alanna Gabrielly da Silva Gama

Faixa: Amarela

Colocação: 2° lugar

Modalidade: Kata Individual

Samuel Henrique de Oliveira Silva

Faixa: Verde

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Categoria 16 a 17 anos

Emilly Tirloni da Silva

Faixa: Roxa

Colocação: 3° lugar

Modalidade: Kumite Individual

Karabom

O projeto Karabom é voltado para crianças e adolescentes, e tem como objetivo incentivar o aperfeiçoamento pessoal por meio da prática consciente de atividades esportivas, com foco no aprendizado do Karatê.

O projeto busca desenvolver diversas habilidades e competências nos participantes. Além das técnicas e do conhecimento específico do Karatê, o projeto também visa estimular o interesse pela escola, promover o convívio familiar e desenvolver o espírito de cooperação entre os jovens.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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