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MATO GROSSO

Sete mil câmeras do Vigia Mais MT irão reforçar segurança das Eleições Municipais de 2024

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Câmeras do programa Vigia Mais MT, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), reforçarão a segurança durante as Eleições Municipais de 2024. Por meio de uma parceria, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) terá acesso a imagens de mais de sete mil câmeras de monitoramento instaladas em pontos estratégicos de municípios mato-grossenses, incluindo o interior de escolas.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destaca que a implementação do monitoramento em tempo real por meio de câmeras de segurança é uma inovação na história das eleições em Mato Grosso. “Esse reforço na fiscalização com acompanhamento ao vivo acontece pela primeira vez e só é possível graças aos investimentos realizados pelo Governo do Estado na Segurança Pública que implantou o programa Vigia Mais MT”, explicou Roveri.

Essa cooperação permitirá uma resposta rápida das forças de segurança e do TRE, garantindo maior segurança no processo eleitoral. “Já contamos com mais de 10.700 câmeras distribuídas e cerca de 7 mil instaladas na capital do estado, em parceria com os comerciantes e outros segmentos sociais privados. No interior do estado, temos a parceria com os municípios, possibilitando as instalações nas escolas, que são locais de votação. E o TRE-MT terá acesso a esse sistema, que vai nos ajudar na elucidação de qualquer tipo de ilícito, principalmente o cometimento de algum crime eleitoral, garantindo a segurança do cidadão, a segurança do pleito eleitoral, e que toda a sociedade possa exercer o seu direito de voto, o seu direito de cidadania”.

O Vigia Mais MT já está presente em 123 municípios, 45 associações e sindicatos e oito secretarias de Estado. Já foram entregues mais de 10,7 mil câmeras entre fixas, speed dome e OCR’s, sendo que cerca de 7 mil já estão integradas a plataforma do Vigia Mais MT.

A Secretaria de Educação (Seduc) é uma das pastas do Governo do Estado que aderiu ao programa. Há 121 unidades escolares que serão locais de votação com aproximadamente 1.800 câmeras em pleno funcionamento. Cerca de 2 mil profissionais de segurança e 200 diretores de escola têm acesso às imagens em tempo real.

O planejamento e a execução da operação de fiscalização nas Eleições Municipais de 2024 é feita por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com a coordenação do TRE-MT e a participação dos órgãos de segurança estaduais e federais, entre outras instituições.

O coordenador do GGI, juiz auxiliar da Presidência do TRE-MT, Aristeu Dias Batista Vilella, enfatizou a preocupação do órgão com a segurança do pleito. “Essa gestão, presidida pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, criou o sistema Camino, centraliza as informações do estado, visando uma melhor gestão, principalmente com relação ao GGI, que reúne as forças de segurança. E este ano tivemos um ganho, que é o sistema Vigia Mais, que integramos dentro do sistema Camino. Então, essas câmeras são direcionadas para todo o estado de Mato Grosso e, com a integração, vai facilitar o gerenciamento, principalmente no que diz respeito à segurança das eleições de 2024”, disse Aristeu Vilella.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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