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MATO GROSSO

Arquiteta expande seu escritório e marcenaria pela segunda vez com apoio da Desenvolve MT

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A empresa de arquitetura e móveis planejados fundada por Kerli Ronsani tem se destacado no setor industrial para o segmento de móveis planejados. A empreendedora, que começou a Projeto K há cerca de 8 anos, transformou um escritório de arquitetura em duas empresas de referência na criação de móveis sob medida a partir do apoio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT.

Inicialmente, a Projeto K dedicava-se exclusivamente ao desenvolvimento de projetos arquitetônicos. No entanto, com o crescimento da demanda dos clientes, em 2018 a arquiteta decidiu expandir seus serviços para incluir a criação de móveis planejados. Dada a demanda crescente, foi necessária a abertura de uma segunda empresa, focando toda a parte de indústria marceneira no Studio K e os projetos arquitetônicos no Projeto K, com instalações separadas.

“Quando montei meu escritório eu indicava os marceneiros e sentia uma resistência dos clientes, por isso acabava intermediando esse contato. Com o passar do tempo foi dando certo e eu senti a necessidade de estruturar uma marcenaria, já que trabalhei com isso antes de me formar e os clientes gostam mais desse contato”, explica a empreendedora.

A empresa contava com uma equipe de 16 funcionários e atualmente se encontra com mais de 40 colaboradores, entre eles marceneiros, arquitetos e pessoal administrativo. Isso graças à expansão realizada após o primeiro financiamento com a Desenvolve MT, para a compra de uma máquina seccionadora.

Kerli destaca a importância do apoio financeiro para a expansão de sua operação, contando pela segunda vez com a Agência para a aquisição de um caminhão e uma Strada cabine dupla para transporte de móveis, equipamentos e funcionários.


“Após nossa primeira expansão com a compra de equipamentos, crescemos bastante. Ao ponto de sentirmos a necessidade de separar o negócio em duas empresas. Hoje atendemos o estado inteiro com licitações, corporativos, residenciais e até projetos de outros arquitetos. A Desenvolve realmente fez uma grande diferença e agora estamos aumentando nossa frota”, conclui a arquiteta.

A história do Projeto K ilustra o impacto positivo do crédito e do apoio institucional no crescimento e sucesso de pequenas empresas. A Desenvolve MT continua empenhada em promover o fortalecimento do setor empresarial, o desenvolvimento econômico e a geração de empregos no estado.

“Estamos focados em fomentar o desenvolvimento econômico, facilitando o acesso a recursos que colaboram na expansão e modernização dos negócios. Acreditamos que, ao investir no sucesso desses empreendedores, estamos contribuindo para um futuro mais próspero e sustentável para todo o estado”, destaca Hélio Tito, diretor de Crédito da Desenvolve MT.

A Agência desempenha um papel crucial no apoio ao empreendedorismo em Mato Grosso. Até o fim de agosto deste ano a Agência liberou mais de R$39 milhões em crédito para Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de micro e pequeno porte. Esse recurso foi destinado a empreendedores de mais de 60 municípios do estado, beneficiando o crescimento da economia local.

*Com supervisão de Vitória Kehl.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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