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MATO GROSSO

Força Tática prende homem com 330 quilos de entorpecentes em Várzea Grande

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Policiais militares da Força Tática do 2º Comando Regional apreenderam cerca de 330 quilos de entorpecentes, entre maconha e pasta base de cocaína, no final da noite desta quarta-feira (19.09), em Várzea Grande. Um homem, de 39 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Com ele, também foi apreendida uma pistola.

Por volta de 23h, durante patrulhamento pelo bairro Costa Verde, a equipe da Força Tática realizou abordagem a um veículo Toyota Corolla branco, onde o condutor apresentou bastante nervosismo ao se deparar com as viaturas policiais.

Em checagem da documentação do suspeito, os militares identificaram diversas passagens policiais por crimes como lesão corporal, receptação, estelionato, ameaça e entre outros. Já na vistoria ao carro, a equipe encontrou uma pistola de calibre .9mm carregada com 20 munições.

Ao ser questionado sobre o objeto, o suspeito confessou que estava com a arma para sua proteção pessoal, pois estava responsável pela guarda de grande quantidade de drogas, em Cuiabá.

Diante da afirmação, os policiais se deslocaram até o endereço informado pelo traficante, sendo um terreno baldio no bairro Cidade Verde. Em buscas na localidade, os militares encontraram 199 tabletes de maconha e 132 tabletes de pasta base de cocaína, espalhados pelo terreno.

O suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido, junto de todo material apreendido, para a Central de Flagrantes para registro da ocorrência e demais providências cabíveis.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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