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MATO GROSSO

Polícia Civil prende autor de latrocínio contra motorista de aplicativo em Tangará da Serra

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O autor do crime de latrocínio que vitimou um motorista de aplicativo neste final de semana, em Tangará da Serra, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (18.09), em ação realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) do município.

O suspeito foi localizado em uma quitinete no bairro Vila Horizonte e confessou que tinha a intenção de roubar o motorista de aplicativo. Ele disse que escolheu a vítima aleatoriamente.

Com o suspeito, foram apreendidas 10 porções de cocaína, sendo lavrado também o flagrante por tráfico de drogas.

O crime que vitimou Ivanor Baraviera, de 55 anos, ocorreu no domingo (15.09). Na ocasião, o suspeito solicitou uma corrida para zona rural do município. Ele rendeu a vítima no trajeto, simulando estar armado.

A vítima não reagiu ao assalto, mas, mesmo assim, o suspeito amarrou as mãos do motorista com uma camiseta e o enforcou até sua morte com o fio de um carregador de celular. Após o crime, o suspeito deixou o corpo da vítima no meio da mata e foi para cidade beber cerveja.

O corpo da vítima foi localizado pelos policiais da Derf de Tangará da Serra, na segunda-feira (16), durante diligências para localizar o dono do veículo Chevrolet Ônix, que já havia sido encontrado com as portas fechadas e os pneus murchos.

Durante investigações para apurar os fatos, os investigadores conseguiram imagens do investigado em uma conveniência de posto de combustível, pouco após o crime, sendo constatado que ele já havia vendido os dois celulares que subtraiu do motorista.

Após a prisão, o suspeito foi conduzido à Derf, onde foi interrogado pelo delegado Adil Pinheiro de Paula e autuado em flagrante pelos crimes de latrocínio e tráfico de drogas. O delegado representou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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