Connect with us

MATO GROSSO

Ação policial prende quatro suspeitos por tortura contra jovem em Tapurah

Publicado

em

Uma ação conjunta com policiais civis e militares de Tapurah, nesta sexta-feira (13.09), localizou um cativeiro utilizado por uma organização criminosa e prendeu quatro envolvidos nos crimes de tortura e tráfico de drogas.

A diligência foi realizada após a vítima buscar atendimento no hospital municipal de Tapurah com ferimentos resultantes de uma violenta agressão.

Conforme a apuração inicial, a vítima, um rapaz de 23 anos, foi sequestrada por dois homens em frente à casa de sua sogra. Os agressores, posteriormente identificados pela equipe policial, levaram a vítima para uma residência, onde foi mantida em cativeiro.

O rapaz foi torturado após a ordem do líder da facção, atualmente preso em uma penitenciária estadual, que determinou uma sessão de agressões contra a vítima, que sofreu chutes e socos. O jovem conseguiu escapar do cativeiro e procurou socorro no hospital.

Além dos indivíduos identificados como agressores, foram presos também dois outros que estavam na casa usada no crime. Um quarto suspeito envolvido nos crimes foi detido em uma tabacaria da cidade.

Tráfico de drogas

Durante as investigações, a Polícia Civil recebeu a informação que havia drogas na residência onde a vítima foi torturada. Em uma nova diligência no local, os policiais localizaram porções de pasta base de cocaína escondidas em uma máquina de lavar roupa. A mesma casa já havia sido alvo de operações policiais anteriores, resultando em prisões e apreensões de drogas.

Suspeito foragido

Dos suspeitos identificados como autores da tortura contra a vítima, um deles está foragido. Durante uma busca na residência dele, foram encontrados 75 pinos de cocaína e uma balança de precisão escondidos em um buraco no quintal. No entanto, o suspeito havia fugido do local.

A investigação continua para localizar o foragido e verificar possíveis conexões com outras atividades criminosas.

“A ação destaca o comprometimento das autoridades na luta contra o tráfico de drogas e a violência associada às facções criminosas na região”, pontuou o delegado Artur Almeida.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora