O ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori , faleceu nesta quarta-feira (11/9) aos 86 anos, após lutar contra um câncer na língua. A notícia foi confirmada pelos filhos do ex-chefe de Estado, que publicaram uma mensagem nas redes sociais.
“Após uma longa batalha contra o câncer, nosso pai, Alberto Fujimori, acaba de partir para o encontro com o Senhor. Pedimos a quem o apreciou que nos acompanhe com uma oração pelo eterno descanso de sua alma. Obrigado por tudo, papai!”, escreveram Keiko, Hiro, Sachie e Kenji Fujimori.
Fujimori governou o Peru entre 1990 e 2000 e ficou conhecido por aplicar um autogolpe em 1992, dissolvendo o Congresso e assumindo o controle do país com apoio massivo das Forças Armadas e da população. Sua administração, no entanto, foi marcada por graves violações dos direitos humanos, resultando em sua prisão e condenação em 2009 a 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade, incluindo dois massacres cometidos por um esquadrão militar na década de 1990.
Após passar 16 anos encarcerado, Fujimori foi liberado em 2023 devido a uma decisão do Tribunal Constitucional do Peru, mas permaneceu sob cuidados médicos na casa de uma das filhas, onde continuava o tratamento contra o câncer.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.