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MATO GROSSO

Bope realiza treinamento simulado de situação de crise de roubo com reféns

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O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na manhã desta quarta-feira (11.09), um treinamento simulado de situação de crise de roubo com reféns, no Shopping Pantanal, em Cuiabá.

A simulação começou com um chamado via Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), por parte de funcionários do estabelecimento sobre um roubo no local. Na ocasião, quatro pessoas teriam sido mantidas como reféns por dois suspeitos armados.

Conforme o comandante do Bope, tenente-coronel Frederico Correa Lima Lopes, o objetivo foi capacitar as equipes da unidade especializada para lidar de forma eficaz com situações de reféns em ambientes privados com grande fluxo de pessoas.

“A proposta era garantir uma resposta rápida e coordenada, protegendo tanto os reféns quanto os civis presentes. Esse é um treinamento muito diferente do que estamos acostumados a fazer, pois se trata de um espaço público e com maior fluxo de pessoas”, comenta o tenente-coronel Frederico.

De acordo com o major Everton Bespalez, o treinamento teve foco em técnicas de negociação, táticas de resgate e procedimentos de segurança, adaptados para os desafios específicos desses ambientes.

“Esse treinamento é muito importante para nossas equipes, pois é em um local bastante incomum de atuação do Bope por se tratar de um local público e com grande fluxo de pessoas, o que torna o desafio ainda maior para nossas equipes táticas e de negociadores”, ressaltou Bespalez.

Negociadora no Bope há 14 anos, a 2ª sargento PM Patrícia Queiroz relatou que é preciso muito preparo físico e psicológico para atuar nas ações de enfrentamento com reféns. A militar explica que é necessário um curso e muito preparo para integrar a equipe.

“A negociação é a primeira alternativa em situação de crise. A técnica de conversação estará sempre junto da equipe tática tentando sanar uma crise de uma forma diplomática, mantendo a calma entre as equipes, das vítimas e tentar contornar a situação com o suspeito”.

O treinamento contou com apoio do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) e do Corpo de Bombeiro. O capitão da Rotam, Victor Vênacio, também ressaltou sobre a importância do treinamento e da atuação conjunta das unidades especializadas.

“Nossa unidade sempre atuará como a primeira interventora na ocorrência, iniciando processo de negociação até a chegada do Bope. É muito importante esse trabalho conjunto das unidades para um melhor resultado no resgate das vítimas e autuação dos suspeitos”, reforçou.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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