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Agronegócio

Produtores gaúchos voltam a protestar depois que Mapa descumpriu promessas

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Um grupo de produtores rurais do Rio Grande do Sul iniciou um protesto nesta terça-feira (10.09) devido à demora na liberação de recursos prometidos pelo governo federal após as enchentes de maio. Eles também reclamam das idas e vindas do Ministério da Agricultura (Mapa). A manifestação, organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), ocorre em frente à superintendência do Mapa, em Porto Alegre1.

Durante a Expointer, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou a prorrogação dos prazos de financiamentos para os produtores rurais do estado por 8 anos, além de juros menores. No entanto, as condições anunciadas mudaram. O prazo para pagamento das dívidas foi reduzido de oito para cinco anos, e os juros aumentaram significativamente. A taxa de juros, inicialmente prometida em 7% ao ano, agora varia entre 10% e 12% ao ano.

O governo destinou R$ 15 bilhões do Fundo Social para novas linhas de crédito no Rio Grande do Sul após a catástrofe climática. No entanto, uma portaria do Ministério da Fazenda limitou o uso de 25% desses recursos para capital de giro, modalidade disponível para o setor agro do estado.

Os manifestantes têm quatro principais reivindicações:

  1. Linha de crédito para capital de giro destinada às cooperativas de produção, cerealistas e produtores com prazo de até 10 anos para liquidação, 01 ano de carência e taxa de juros de até 6% ao ano, conforme acordo realizado na Expointer.
  2. Retificação na Medida Provisória 1.247 para permitir que as operações de investimento com seguro do bem ou seguro penhor sejam beneficiadas com o rebate para liquidação ou prorrogação.
  3. Inclusão das parcelas do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) no conjunto de operações beneficiadas.
  4. Revisão das medidas implementadas para a restrição de acesso ao Proagro Mais desvinculando o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como um instrumento de identificação fundiária.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil

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No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.

Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.

Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.

Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.

Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.

Fonte: Pensar Agro

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