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MATO GROSSO

Polícia Civil localiza armas usadas por autor de duplo homicídio de Jaciara

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A equipe policial da Delegacia de Jaciara localizou, nesta segunda-feira (09.09), as armas usadas pelo autor do duplo homicídio ocorrido no fim de semana no município.

Uma espingarda foi encontrada escondida em uma bananeira, em um terreno próximo ao local onde ocorreram os homicídios. Já o revólver estava enterrado na mata, entre o Distrito de Celma e o município de Dom Aquino, onde ele ficou escondido depois de matar a companheira e um vizinho da família.

Além das armas usadas nos crimes, a Polícia Civil localizou outras duas armas longas do tipo espingarda e 80 munições na residência do autor dos crimes.

De acordo com a delegada Anna Paula Mariem, além da autuação pelos homicídios qualificados e vilipêndio de cadáver, V.S.S., de 42 anos, responderá por posse irregular de arma de fogo.

Ele passou por audiência de custódia do Poder Judiciário nesta segunda-feira e teve a prisão preventiva mantida.

O crime

Gleiciane de Souza e Vanderson Alves Fichio, ambos de 35 anos, foram assassinados na noite de sexta-feira (06.09). Após matar as vítimas com diversos disparos, o marido de Gleciane ainda ateou fogo às vítimas e em dois veículos de propriedade da vítima Vanderson.

Conforme a apuração, o autor teria encontrado mensagem, no celular da esposa Gleiciane, de um suposto relacionamento dela com Vanderson.

V.S.S. espancou a esposa ainda dentro da residência e, em seguida, a arrastou para a rua. Armado com um revólver, ele matou a mulher na frente dos filhos do casal, de 8 e 9 anos de idade.

Depois, arrastou o corpo da esposa até a frente da casa da segunda vítima e bateu à porta de Vanderson, que, ao abrir, já foi alvejado no rosto. Na sequência, o autor dos homicídios colocou os corpos das vítimas um em cima do outro e fez mais disparos de revólver e com uma espingarda calibre 22.

Posteriormente, colocou os cadáveres dentro de uma picape Saveiro e pôs ao lado uma motocicleta Honda (ambos da vítima Vanderson) e ateou fogo, carbonizando os veículos e os corpos.

Ao avistar a chegada da polícia ao local, o suspeito fugiu para uma região de mata. Durante todo o final de semana, as equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar realizaram buscas para prendê-lo, porém, não o localizaram.

Diante do crime e da definição de autoria, a delegada Anna Marien representou pelo mandado de prisão preventiva. Na manhã de segunda-feira (09.09), o autor dos homicídios se apresentou na Delegacia de Jaciara, onde foi cumprida a ordem de prisão preventiva pelos crimes de feminicídio, homicídio qualificado e vilipêndio de cadáver.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

ACP requer medidas urgentes para garantir sobrevivência de animais

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural de Cuiabá, ingressou com ação civil pública ambiental contra o Estado de Mato Grosso requerendo, em pedido liminar, a adoção de providências imediatas para assegurar a sobrevivência da fauna no Pantanal, em razão da extrema escassez de recursos hídricos na região. Foi requerido ao Poder Judiciário que determine ao Estado o prazo de cinco dias para realização de ações de dessedentação (local onde os animais matam a sede), na Estrada Parque Transpantaneira.

Na ação, a promotora de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini ressalta que a dessedentação deve ser realizada com a utilização da melhor técnica / estratégia avaliada pela equipe Centro de Apoio Técnico à Execução Ambiental (Caex) do MPMT. Os pontos deverão ser selecionados e abastecidos para que se tenha disponibilidade de água em distâncias máximas de acordo com o deslocamento das espécies da fauna silvestres.

O MPMT pleiteia ainda que o Estado seja obrigado a implementar, em caráter de urgência, medidas de redução de velocidade e/ou sinalização ou, ainda, alternativa de travessia de animais silvestres na Estrada Parque Transpantaneira, dada a recorrência de atropelamentos.

Ao final do processo, caso a ação seja julgada procedente, o MPMT requer ao Judiciário que determine ao Estado a obrigação de realizar a coleta de dados de monitoramento de fauna e de disponibilidade hídrica na região de maneira contínua a fim de possibilitar o planejamento e a tomada de decisões pelo Poder Público durante todo o ano, evitando-se os riscos e danos à fauna silvestre. Solicita ainda a realização de estudos de impactos cumulativos das intervenções antrópicas na Bacia do Alto Paraguai, a fim de se identificar os fatores de redução da superfície de água no Pantanal, que estão agravando os impactos da seca na região.

O Estado poderá também ser condenado ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, cujo valor será definido ao longo da ação. O montante da indenização deverá ser revertido em projetos de natureza ambiental.

Recomendação – Antes de ingressar com a ação judicial, o MPMT notificou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para que fossem adotadas ações preventivas para mitigar os danos, dentre as quais o abastecimento de pontes de dessedentação para a fauna silvestre ao menos na Estrada Transpantaneira.

Segundo o MPMT, em vistoria realizada pela equipe técnica da instituição foi constatado que nenhum dos pontos indicados estava ativo, com lona e água, embora a Sema tenha afirmado que acataria a recomendação e informado que a dessedentação no Pantanal estaria ocorrendo nas estradas Porto Conceição, com 11 pontos, e Cambarazinho, com três pontos.

Crédito da Imagem – ACP-MPMT

Fonte: Ministério Público MT – MT

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