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Agronegócio

Mercado cafeeiro começou a semana com valorização significativa

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O mercado cafeeiro começou a semana com valorização significativa nesta segunda-feira (09.09), com altas expressivas tanto no café arábica quanto no robusta. Às 12h20, o contrato de dezembro/24 do arábica registrava um aumento de 880 pontos, alcançando 244,80 cents/lbp. Para março/25, a alta foi de 825 pontos, com cotação de 242,80 cents/lbp, e para maio/25, o avanço foi de 795 pontos, chegando a 240,85 cents/lbp.

No mercado de robusta, os contratos também seguiram em alta. O contrato de novembro/24 subiu US$ 73, sendo negociado a US$ 4.843 por tonelada. O contrato de janeiro/25 avançou US$ 75, cotado a US$ 4.630 por tonelada, enquanto o de março/25 registrou um aumento de US$ 79, fechando em US$ 4.450 por tonelada.

O salto nas exportações globais de café teve impacto negativo nos vencimentos futuros da última sexta-feira (06), porém o cenário parece ter mudado. A Organização Internacional do Café (ICO) apontou que as exportações globais cresceram 12,2% em julho, somando 11,29 milhões de sacas, e de outubro a julho, o aumento foi de 10,5%, totalizando 115,01 milhões de sacas.

Um relatório da Hedgepoint aponta que, apesar de a florada da safra 2025/26 já ter sido observada em algumas regiões do Brasil, o desenvolvimento do café enfrenta riscos devido à baixa umidade do solo e precipitação abaixo da média.

O documento ainda alerta que, se não houver chuvas mais significativas nas áreas produtoras na segunda metade de setembro, juntamente com temperaturas elevadas, os preços do café podem encontrar suporte adicional nas próximas semanas, indicando uma tendência de alta.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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