Com traços únicos da arquitetura de Oscar Niemeyer , a Concha Acústica foi a primeira grande arena de Brasília , projetada para receber concertos e espetáculos ao ar livre, que ficam ainda mais especiais às margens do Lago Paranoá . O projeto com linhas arrojadas teve objetivo integrar a arquitetura com a natureza na cidade.
O espaço foi oficialmente inaugurado em 1969, mas desde a inauguração de Brasília já recebia grandes espetáculos, como o show de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, assistido por mais de 25 mil pessoas, além de apresentação do Balé Municipal do Rio de Janeiro. Arnaldo Antunes, Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, Nando Reis, e também bandas como Capital Inicial e Pato Fu, são alguns dos grandes nomes que passaram por ela.
O Porão do Rock deu o seu primeiro sinal de vida no palco da Concha, com uma programação de 14 bandas do DF. A coletânea seguiu por lá em 1999, mas já era grande demais para ficar contida entre os bancos de concreto.
“A Concha Acústica é um símbolo de Brasília, um lugar extremamente dedicado à cultura e que reflete muito também um espírito que Brasília tem, que é esse museu a céu aberto. Penso que quando o Djavan escreveu a música Linha do Equador, o céu de Brasília, traço do arquiteto, acho que ele estava por aqui na Concha Acústica”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes.
Estrutura
Em forma de anfiteatro ao ar livre, a Concha Acústica tem capacidade para abrigar cinco mil pessoas, com 200 bancos de concreto, em uma área de 29.750 metros quadrados. O palco, em nível inferior ao da plateia, é dotado de concha com 42 metros de comprimento e cinco metros de altura na parte mais elevada.
Em 2001, foi fechada e reformada, sendo reaberta em 2003. Entre 2013 e 2014, a estrutura passou por nova reforma. A última foi realizada em 2021, quando o local teve a estrutura interna totalmente restaurada, da pintura à substituição de vidros, além de reparos hidráulicos e elétricos em um investimento de R$ 500 mil, sob administração da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Recentemente, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou um novo espaço de lazer, a Praça das Artes, entre a Concha Acústica e o Museu de Arte de Brasília (MAB) com paisagismo e uma praça que interliga os dois centros culturais para atrair ainda mais moradores e turistas para a região.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.