O órgão orienta a população a adotar medidas de precaução, como se manter hidratada, utilizar umidificadores em ambientes fechados e evitar a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h.
Segundo o alerta, idosos e crianças estão entre os grupos mais vulneráveis durante o período de estiagem severa. “Os cuidados com a saúde devem ser redobrados neste momento, principalmente para esses grupos, que são mais suscetíveis aos efeitos do clima seco”, reforça o órgão.
Em situações de risco ou emergência, a população pode acionar a Defesa Civil pelo número 199, que estará disponível para prestar atendimento imediato.
A entidade também recomenda evitar a prática de atividades físicas ao ar livre nos horários mais críticos e adotar medidas simples, como manter janelas abertas para facilitar a circulação de ar dentro de casa.
O DF enfrenta um período prolongado de seca, com umidade relativa do ar atingindo níveis abaixo de 20%, o que aumenta o risco de problemas respiratórios e complicações de saúde.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.