O policiamento do desfile cívico de 7 de Setembro , na Esplanada dos Ministérios, terá o reforço de cães treinados pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) , da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Eles atuarão na identificação de eventuais explosivos, armas e drogas.
Uma das áreas de atuação dos cães é a linha de revista pessoal. Serão cinco pontos de acesso ao local do desfile – todos com abordagens da PMDF. “Nossa missão principal será atuar na identificação de armas e entorpecentes, além de garantir a segurança de quem deseja ir ao desfile”, pontua o tenente Cleiton Alves, do BPCães.
O acesso à Esplanada ocorrerá pela via S1 (lateral da Catedral) e escadarias dos ministérios – as duas primeiras do lado sul e as duas primeiras do norte. Não será permitido acessar o espaço com materiais como objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros objetos que coloquem em risco a segurança do público presente.
Além disso, o batalhão, em conjunto com o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), estará realizando varreduras em toda a área da Esplanada destinada ao evento. “Todos os cães utilizados pela corporação são treinados tanto na modalidade de detecção de explosivos quanto na identificação de narcóticos e armas”, explica o tenente. “Eles passam por treinamentos específicos realizados para cada tipo de atividade e que são realizados diuturnamente”.
Toda a Esplanada será monitorada pelas forças de segurança por meio de imagens de câmeras, drones e informações enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). Desde as primeiras horas de sábado (7), o alto-comando da segurança pública do Distrito Federal e representantes dos órgãos locais e federais envolvidos no planejamento estarão no Ciob, o que facilitará a tomada de decisões de forma mais célere.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.