Connect with us

MATO GROSSO

Casa Cuiabana recebe 1ª Feira Daruê e exposição sobre cultura afro-brasileira

Publicado

em

O Centro Cultural Casa Cuiabana recebe, neste domingo (08.08), a partir das 16h, a 1ª Feira Daruê, um espaço de troca de saberes e de fortalecimento da comunidade negra. E durante a semana, de segunda a sexta, o equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) é o cenário da exposição “A Cultura Afro-brasileira na festa de São Benedito em Cuiabá”.

Realizada pelo coletivo negro independente Daruê Malungo, a feira contará com vendas de comida e bebida, flashtatto, oficina de turbante, bingo e sorteio de prêmios. A programação também inclui apresentações dos artistas MC Lua, MC Guto e DJ Muluc. A entrada é gratuita.

De acordo com uma das organizadoras do evento, Maria Luiza Mendes de Arruda, o principal objetivo da feira é arrecadar fundos para a manutenção da horta comunitária gerida pelo Coletivo, além de dar visibilidade a artistas locais e a empreendimentos liderados por pessoas negras.

“Estamos planejando a feira com muito carinho e dedicação para que seja um evento maravilhoso para todos, repleto de diversão, conscientização e coletividade”, destaca Maria Luiza.

A feira conta com o apoio da Secel e de outros parceiros. Mais informações podem ser conferidas no instagram @coletivo.daruemalungo

Exposição A Cultura Afro-brasileira na Festa de São Benedito em Cuiabá

A exposição apresenta fotos, peças e documentos sobre a devoção a São Benedito em Cuiabá, trazendo elementos de culturas afro-brasileiras. Fruto da investigação de doutoramento da pesquisadora Maria de Lourdes Fanaia, o trabalho foi desenvolvido no Programa de Estudos de Cultura Contemporânea (Ecco) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Com visitação gratuita, a exposição “A Cultura Afro-brasileira na Festa de São Benedito em Cuiabá” está em cartaz na Casa Cuiabana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, até o dia 19 de outubro.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

Publicado

em

Por

Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora