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MATO GROSSO

Propaganda eleitoral e fiscalização são discutidas em reunião pelo MPE

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Para reforçar as diretrizes sobre as regras de propaganda eleitoral, especialmente diante das eleições municipais de 2024, a promotora de Justiça Eleitoral, Daniela Moreira Augusto, realizou uma reunião com coligações e representantes de partidos políticos do município de Porto Alegre do Norte (a 1.021 km de Cuiabá). O encontro ocorreu no auditório das Promotorias de Justiça.

Além das questões relacionadas à propaganda, a promotora de Justiça Eleitoral destacou a importância da atuação ativa dos partidos políticos como fiscais do processo eleitoral. Segundo ela, a integridade das eleições é resultado do trabalho conjunto entre as autoridades eleitorais, com a cooperação e vigilância das agremiações partidárias. “Os partidos desempenham um papel fundamental na fiscalização, e a colaboração de todos é essencial para evitar irregularidades”, afirmou Daniela Moreira em reunião realizada na última terça-feira, 03.

Demonstrando comprometimento com o processo eleitoral, além dos representantes políticos de Porto Alegre do Norte, outros municípios da Região Norte de Mato Grosso, como Canabrava do Norte, São José do Xingu e Confresa, participaram do encontro. Na oportunidade, os agentes e partidos políticos receberam orientações para intensificar o diálogo com suas bases eleitorais, a fim de garantir que as campanhas sigam dentro dos limites da legislação eleitoral.

“O MPE está comprometido em garantir a legalidade do pleito, solicitando aos partidos que atuem em conformidade com as normas eleitorais”, disse a promotora de Justiça Eleitoral.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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