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Agronegócio

Tocantins promove Rota da Fruticultura reunindo produtores, técnicos e pesquisadores

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Nesta quinta-feira (05.09) a expedição da 1ª Rota da Fruticultura, promovida pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) e da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), chega ao município de Itapiratins (300 km da capital, Palmas). A iniciativa tem como objetivo apresentar as diversas tecnologias e práticas de produção de frutas adotadas no estado.

Na quarta-feira, o grupo visitou a Chácara Dona Lurdes, em Miracema do Tocantins, onde puderam conhecer de perto o cultivo do maracujá. O gerente de Agricultura da Seagro, Francisco Alves Lima, destacou a importância dessas visitas para o compartilhamento de conhecimentos entre produtores, técnicos e pesquisadores. “Estamos trocando experiências valiosas sobre as tecnologias de produção de frutas e aprendendo diretamente com os produtores locais”, afirmou.

José Severino Resende, proprietário da Chácara Dona Lurdes, compartilhou os resultados da sua produção de maracujá, que começou há cerca de dez anos. “Temos 500 mil pés em uma área e mil pés em outra. A colheita semanal de 180 pés abastece os mercados de Miracema, Miranorte e Palmas”, explicou Resende, ressaltando a rentabilidade da cultura.

A Rota da Fruticultura tem sido uma oportunidade para valorizar a agricultura familiar e incentivar a produção de frutas como abacaxi, banana, cacau, citros, manga, maracujá e melancia. Além disso, o projeto busca fomentar o desenvolvimento econômico no Tocantins, gerando emprego e renda para pequenos, médios e grandes produtores do estado.

As visitas continuam ao longo da semana, fortalecendo o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias que beneficiam toda a cadeia produtiva da fruticultura no Tocantins.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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