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MATO GROSSO

Festival celebra cultura nordestina com shows e programação gratuita em Cuiabá

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A segunda edição do Festival Multicultural de Arte Nordestina reunirá o melhor da música, da gastronomia e das manifestações culturais do Nordeste na Praça Santos Dumont, em Cuiabá.

Patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) via emenda parlamentar, o evento acontece nesta sexta e sábado (06 e 07.09), a partir das 18h30. A entrada é gratuita.

Serão mais de 12 horas de música ao vivo com muito forró, xote, baião, ijexá e outros ritmos. Na praça de alimentação, mais de 20 barracas vão oferecer pratos como acarajé, baião de dois, cuscuz, carne de sol, tapioca e entre outras opções.

A programação inclui shows de Thales de Paiva, Zabumba Beat, Branco Barros, Meire Pinheiro, Diva Barros e Forró Tadalafila, além de apresentação artística do grupo Tibanaré.

Para proporcionar um ambiente temático, o espaço contará com decoração inspirada na literatura de cordel, xilogravura e outros ícones da cultura nordestina. A Praça Santos Dumont receberá também toda estrutura necessária para garantir a segurança e conforto aos participantes.

De acordo com dados da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mais de 40 mil nordestinos vivem em Mato Grosso atualmente, sendo cerca de 28 mil apenas em Cuiabá.

Após o sucesso da primeira edição, que reuniu mais de dez mil pessoas, a expectativa dos organizadores é receber um público ainda mais expressivo neste ano.

Serviço
2º Festival Multicultural de Arte Nordestina
Quando: dias 6 e 7 de setembro, a partir das 18h30
Onde: Praça Santos Dumont, Av. Getúlio Vargas, Cuiabá
Entrada gratuita

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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