A decisão foi unânime, com a Corte afirmando que o ato não configurou propaganda eleitoral antecipada, já que não houve pedido explícito de voto.
Pablo Marçal havia sido condenado em primeira instância após uma denúncia do PSB, partido que tem Tabata Amaral como candidata à prefeitura.
A multa foi aplicada devido ao sorteio de um boné usado pelo coach no debate da Band, realizado em 8 de agosto. A Justiça Eleitoral determinou que o candidato pagasse a multa e removesse a publicação em 24 horas, o que foi cumprido pela campanha.
O PSB argumentou que a distribuição de brindes ou qualquer bem que possa beneficiar eleitores é proibida, e considerou o sorteio como uma vantagem indevida.
No entanto, o TRE-SP decidiu que o sorteio não caracterizou violação das regras eleitorais. O partido de Tabata Amaral ainda pode recorrer da decisão.
Pesquisa em São Paulo
Na pesquisa eleitoral mais recente, realizada pelo Datafolha, Pablo Marçal aparece empatado em segundo lugar com Ricardo Nunes (MDB-SP). Guilherme Boulos (PSOL-SP) lidera a corrida eleitoral, enquanto José Luzi Datena (PSDB-SP) ocupa a quarta posição, seguido por Tabata Amaral, que está em quinto lugar.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.