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MATO GROSSO

Palestra sobre fraudes no consumo de energia elétrica lota auditório do Complexo dos Juizados

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Ações referentes a fraudes no consumo de energia elétrica foram tema de palestra promovida pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e pelo Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, em parceria com a concessionária Energisa, na última segunda-feira (26 de agosto. Magistrados(as), servidores(as), conciliadores(as) e juízes(as) leigos(as) lotaram o auditório do Complexo dos Juizados Especiais, em Cuiabá, para acompanhar a iniciativa.
 
Foram abordados temas como furtos de energia elétrica, conhecidos como “gatos de luz”, manipulação em medidores para reduzir ou zerar o consumo e os impactos desse tipo de irregularidade. Os palestrantes foram mestre em Metrologia Danilo Baptista e o perito oficial criminal de Engenharia Forense da Paraíba, Sérgio Maia.
 
“O objetivo que a gente tem é justamente esse conhecimento de como a gente atua no dia a dia em parceria com os órgãos de controle, como a Politec, a Polícia Civil, a Polícia Militar, e também como na prática ocorre essa fraude”, assinalou o gerente jurídico da Energisa-MT, Marcelo de Marque.
 
Em um levantamento da concessionária, realizado em 2023, foram identificados 194 Gigawatt-hora de energia elétrica desviados em todo o Estado, o que seria suficiente para abastecer 950 mil residências durante um mês. Como a legislação determina que o prejuízo causado pelo furto seja dividido entre todos os consumidores do mercado, quem está adimplente acaba pagando mais do que deveria em razão dessas fraudes. Por conta disso, muitas cobranças desaguam nos juizados especiais, que acumulam ações dessa natureza.
 
Foi justamente para compartilhar e discutir noções técnicas e regulatórias do tema que possam melhor embasar as decisões judiciais e aprimorar a prestação jurisdicional que a Esmagis-MT e o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais promoveram o evento.
 
“É a Esmagis cumprindo o seu papel, no sentido de qualificar os magistrados e os assessores e, de igual sorte, juízes leigos. É muito importante que haja esse intercâmbio e a participação dos servidores do sistema de justiça, para que haja soluções adequadas a partir o conhecimento que é adquirido por esses cursos”, pontuou o juiz Antônio Veloso Peleja Junior, assessor das atividades pedagógicas da Esmagis.
 
“Para que nós possamos ser eficientes, precisamos entender o sistema, entender as demandas por parte do usuário e também a capacidade de fornecimento de serviços. Essa é uma iniciativa que nós buscamos atacar, as causas das demandas predatórias. Nós começamos com o setor de energia elétrica”, complementou o presidente do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais de Mato Grosso, desembargador Marcos Machado.
 
 
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail esmagis@tjmt.jus.br ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: print de tela colorido onde aparece um auditório repleto de pessoas, onde um homem fala ao microfone. Imagem 2: print colorido de tela do gerente jurídico da Energisa. Ele é um homem de pele branca e cabelos escuros encaracolados. Imagem 3: print colorido de tela do juiz Antonio Veloso. Ele é um homem de pele morena escura, com cabelos e barba grisalhos. Imagem 4: print colorido de tela do desembargador Marcos Machado. Ele é um homem de pele branca, cabelos grisalhos e óculos de grau.
 
Lígia Saito (com informações da TV.JUS)
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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