O titular do Palácio do Buriti assegurou que o espaço continuará aberto para atividades culturais e eventos, o que reforça o caráter democrático e inclusivo do local.
“O Eixão do Lazer é uma conquista da população de Brasília, não vai fechar, nem ninguém será impedido de promover as atrações culturais que se tornaram um patrimônio da capital,” garantiu o governador.
De acordo com Ibaneis, a operação da DF Legal foi desencadeada após reclamações de moradores próximos ao Eixão, com o objetivo de organizar o comércio informal que ocorre durante os domingos e feriados.
“A ação da DF Legal neste domingo atendeu reclamações de moradores próximos, tendo sido orientada apenas a organizar o comércio no local, que será mais funcional na medida em que possamos cadastrar e regularizar a atividade,” explicou.
Ibaneis ressaltou que as medidas não alteram o propósito do Eixão do Lazer, que continuará sendo um espaço para manifestações culturais e de convivência social, com segurança e liberdade para todos.
“Nada que retire do Eixão seu caráter de espaço de convivência democrática, de criatividade, com liberdade e segurança,” garantiu.
Uma grande confusão gerada por conta de operação do DF Legal tirou o sossego de quem resolveu curtir e se distrair no Eixão do Lazer neste domingo (1º). Comerciantes e artistas que trabalhavam no local foram surpreendidos por uma operação conjunta da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) , o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A medida visava a remoção dos comerciantes sem licenças apropriadas.
Tivemos acesso a alguns vídeos que mostram a ação do DF Legal:
Além de notificarem barracas e paralisarem todas as manifestações culturais, uma feira de adoção de animais teve que ser encerrada devido à operação.
Em vídeo publicado pelo deputado distrital Fábio Felix, um representante do DF Legal fala que, se os comerciantes resistirem, os agentes teriam que usar da força para removê-los do Eixão. Fábio se manifestou sobre o ocorrido. “Muito, muito absurdo o que está acontecendo no Eixão do Lazer. A população do DF inteiro vai lá para curtir um rolê gratuito, curtir um chorinho, um jazz, um samba. Os trabalhadores ambulantes vão vender sua comida. Um absurdo”, declarou o deputado em post nas redes sociais.
Segundo nota oficial do DF Legal, a ação teve como objetivo “verificar a licença dos vendedores ambulantes no Eixão do Lazer e coibir a venda irregular de bebidas alcoólicas”. Os ambulantes sem autorização foram orientados a deixar o local e a procurar o DER para realizar o cadastro e obter autorização para atuarem no local.
A secretaria ainda informou que, a partir da próxima semana, “as mercadorias serão apreendidas caso os ambulantes persistam em operar no local sem a autorização do DER”.
Confira, na íntegra, a nota enviada pelo DF Legal:
“A Secretaria DF Legal informa que realiza, neste domingo (1), uma ação, em conjunto com PMDF e DER e administração do plano piloto, para verificar licença de vendedores ambulantes presentes no Eixão do Lazer e coibir a venda irregular de bebidas alcoólicas. Para o caso daqueles que possuem licença, estão sendo verificados aspectos como a área ocupada e a atenção às atividades permitidas. Já os ambulantes irregulares são orientados a saírem do local e a procurarem o DER para cadastro e emissão de autorização para comércio ambulante. Essa ação tem como base legal o Decreto 40.877 de 9 de Junho de 2020 que veda a venda de produtos no Eixão do Lazer, sobretudo de bebidas alcoólicas.
A ação deste domingo tem cunho apenas orientativo e os ambulantes irregulares estão sendo avisados que, a partir da próxima semana, haverá a apreensão das mercadorias no caso de insistência em realizar o comércio no local por parte daqueles que não possuírem autorização do DER para comércio ambulante na faixa de domínio”.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.