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MATO GROSSO

Polícia Civil recupera notebooks e prende autor de furto a empresa em Confresa

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Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa (1.160 km a oeste de Cuiabá) esclareceram um crime de furto, ocorrido em uma empresa do município. A ação resultou na recuperação de notebooks subtraídos e prisão em flagrante do autor do crime.

Além dos aparelhos eletrônicos, foram subtraídos cartões bancários da vítima, que foram utilizados em um estabelecimento comercial. O suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado.

As investigações iniciaram na quinta-feira (28), após a vítima procurar a Derf de Confresa, relatando que a sua empresa havia sido invadida durante a madrugada, ocasião em que o suspeito subtraiu dois notebooks, avaliados em R$ 2,5 mil cada, além de dois cartões de crédito.

Com base nas informações passadas, os policiais da Derf iniciaram as diligências, conseguindo descobrir que o suspeito utilizou os cartões furtados da vítima em um estabelecimento comercial.

Por meio de imagens do circuito de segurança do comércio, foi possível identificar o suspeito, que é contumaz na prática de crimes na cidade. Com a autoria identificada, os investigadores foram até a residência do suspeito, onde foram encontrados os notebooks furtados.

Questionado sobre os cartões da vítima, ele disse que havia picotado e jogado em local incerto. Diante dos fatos, o investigado foi conduzido à Derf, onde após ser interrogado pelo delegado Henrique Madureira, foi autuado em flagrante pelo crime, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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