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Agronegócio

Deral publica a primeira estimativa da safra 24/25 do Paraná

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O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, divulgou a primeira estimativa para a safra 2024/25, trazendo boas notícias para os produtores de soja. A área plantada deve aumentar 0,5% em relação à safra anterior, totalizando 5,8 milhões de hectares. A produção de soja está projetada para crescer 20%, alcançando 22,3 milhões de toneladas.

A soja continua sendo a principal commodity agrícola do Paraná, ocupando mais de 90% da área plantada de grãos. O plantio se concentra principalmente nas regiões sul (28,7%) e norte (25,3%) do estado.

Por outro lado, a safra de milho enfrenta desafios. O Deral estima uma redução de 9,6% na área plantada, que deve cair para 267,7 mil hectares, a menor da história. A produção de milho, no entanto, deve aumentar ligeiramente, passando de 2,5 milhões de toneladas na safra 2023/24 para 2,7 milhões de toneladas na safra 2024/25.

A produção de trigo também deve sofrer uma queda significativa. A estimativa é de 3,1 milhões de toneladas, uma redução de 14% em relação ao ano anterior. A seca no norte do Paraná tem afetado a produtividade, que está abaixo de 2 mil quilos por hectare. Além disso, um quarto das lavouras de trigo está em situação ruim devido à geada, cujos prejuízos ainda não foram totalmente calculados.

Em contraste, a cevada parece estar se saindo melhor, com uma produção estimada em 331,5 mil toneladas, um aumento de 19% em relação à safra de 2023.

Esses dados refletem a complexidade e os desafios enfrentados pelos agricultores paranaenses, que precisam lidar com as variações climáticas e suas consequências nas diferentes culturas.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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