A dupla de tênis de mesa paraolímpico , composta por Cátia Oliveira e Joyce Oliveira, já garantiu mais uma medalha para o Brasil na competição de duplas femininas. Elas ganharam da dupla egípcia Fawzia Elshamy e Ola Soliman, por 3 sets a 0, e avançaram para as semifinais da classe WD5, para atletas cadeirantes.
A próxima partida acontece na sexta-feira (30), às 7h (horário de Brasília), e caso vençam, já disputam o ouro no mesmo dia, a partir das 15h. A próxima partida deve ser árdua contra as sul-coreanas Seo Su Yeon e Yoon Jiu, já que são cabeças de chave número 1 da competição. Já entraram com medalha garantida, sendo a primeira partida contra as brasileiras. Se perderem, ganham o bronze, já que a modalidade premia os dois semifinalistas eliminados.
“Na minha carreira faltam duas medalhas, a do Mundial e a Paralímpica. Esse sonho está sendo realizado. O bronze já está garantido, mas temos um sonho ainda maior. A gente quer buscar o ouro. A Coreia é muito forte mas a última a gente ganhou”, disse Joyce.
A dupla mista Cátia Oliveira e Lucas Arabian foram eliminados no começo da tarde, quando perderam de 3 sets a 1 contra os chineses Feng Panfeng e Zhou Ying, cabeças de chave número 1 do torneio.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.