O tufão Shanshan atingiu com força total a ilha de Kyushu, no sul do Japão , na manhã desta quinta-feira (29). A Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu o alerta mais elevado para ventos, chuvas fortes e ondas gigantes. Pelo menos três pessoas morreram devido à tempestade, segundo informações da AFP.
Com rajadas de até 252 quilômetros por hora, o Shanshan chegou à costa por volta das 8h00 locais (20h de quarta-feira, em Brasília), próximo da cidade de Satsumasendai, informou a JMA.
Além das três mortes e dezenas de feridos, a tempestade já levou ao corte de energia de mais de 254 mil residências e ao evacuamento de mais de 5 milhões de pessoas. Também ocasionou o cancelamento de centenas de voos e à suspensão da produção da Toyota, da Nissan e da Honda.
O porta-voz do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, havia alertado que este tufão “extremamente forte” iria desencadear “ventos violentos, ondas fortes e uma tempestade em níveis nunca vistos por muitas pessoas”.
🔴JAPAN🇯🇵| The powerful typhoon #Shanshan hit the country from the island of #Kyushu (south) with tornadoes and winds at 200km away. Significant damages recorded in the regions of #Kagoshima and #Makurazaki . Shanshan is now slowly heading towards Kansai and the island of Shikoku. pic.twitter.com/t5yH6dkxi1
Cerca de 25 pessoas ficaram feridas na cidade costeira de Miyazaki e 195 edifícios foram danificados, conforme informações da agência AFP. Segundo o canal japonês NHK, 59 pessoas ficaram feridas em toda a região de Kyushu.
Segundo a JMA, a tempestade deve pairar em Kyushu nos próximos dias e, depois, se aproximar das regiões central e oriental, incluindo a capital Tóquio, por volta do fim de semana.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.