A 16ª edição do Dia da Mulher , promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal ( DPDF ), atingiu um marco ao oferecer a maior quantidade de serviços já registrada pelo projeto destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade. A ação ocorrerá na próxima segunda-feira (2/9), das 8h às 17h, no núcleo do órgão, que é localizado no Setor Comercial Norte, em Brasília.
Com a participação de 22 parceiros, a iniciativa continua a expandir sua oferta de serviços. As novidades desta edição incluem atendimentos cardiológicos, oferecidos pela clínica Integracor, que realizará consultas com cardiologistas e exames de eletrocardiograma.
Além disso, a Escola Nacional de Acupuntura (Enac) contribuirá com técnicas de auriculoterapia e ventosaterapia, ampliando o leque de cuidados disponíveis às participantes.
O projeto Dia da Mulher já realizou mais de 22 mil atendimentos ao longo de suas 15 edições anteriores. Na última edição, realizada em 5 de agosto, foram contabilizados cerca de dois mil atendimentos, consolidando a relevância da iniciativa, que ocorre mensalmente na primeira segunda-feira ou no primeiro dia útil subsequente, em caso de feriado.
O projeto está concorrendo ao Prêmio Innovare 2024 , que destaca práticas inovadoras que contribuem para o aprimoramento da Justiça no Brasil.
A subdefensora pública-Geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya, ressaltou a importância das novas parcerias na ampliação dos serviços oferecidos.
“Além de todos os serviços oferecidos a cada mês, elas poderão contar, nesta edição, com exames cardiológicos, fundamentais para a preservação da saúde, e também com técnicas de acupuntura e terapia, que podem trazer diversos benefícios às vidas delas”, afirmou.
Serviços oferecidos
O Dia da Mulher disponibiliza uma ampla gama de serviços gratuitos, com foco nas necessidades jurídicas, de saúde, educação e profissionalização das mulheres em situação de risco. Na área jurídica, a DPDF oferece orientação, mediação, acompanhamento processual, além de serviços psicossociais e exames de DNA.
Na área de saúde, além dos novos serviços de cardiologia e acupuntura, as participantes terão acesso a mamografias, exames citopatológicos, odontologia, vacinação, e exames para a prevenção do câncer de colo do útero, fornecidos por parceiros como o Sesc, a Fiocruz e a Secretaria de Saúde do DF.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibilizará exames de autocoleta de HPV para mulheres de 30 a 49 anos, e o Instituto Sabin oferecerá vouchers para exames laboratoriais.
Na área de educação e profissionalização, o projeto conta com a parceria do Instituto Fecomércio-DF e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que disponibilizam vagas de estágio e cursos de qualificação. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF (Sedet/DF) também participa, oferecendo vagas de emprego e orientação profissional.
Além disso, o evento promove ações de prevenção e enfrentamento à violência doméstica, com a participação da Secretaria da Mulher do DF e do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT, que oferecem apoio psicossocial e orientações às vítimas de violência.
O projeto também oferece diversos serviços de assistência social, transporte público gratuito, e consultas a benefícios trabalhistas, como FGTS e PIS, através da parceria com a Caixa Econômica Federal.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.