O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), emitiu um mandado de intimação digital contra o bilionário Elon Musk , proprietário da plataforma X (antigo Twitter). A informação é do Metrópoles .
A decisão, divulgada na noite desta quarta-feira (28), estipula um prazo de 24 horas para que a empresa identifique um representante legal no Brasil. Caso a ordem não seja cumprida, a plataforma poderá ser suspensa no país.
A determinação foi publicada no próprio X, em resposta a uma postagem da conta oficial da Global Government Affairs , que comentava sobre a possibilidade de encerramento das operações da empresa no Brasil.
O conflito entre Moraes e Musk é o mais recente de uma série de desentendimentos que vêm ocorrendo nas últimas semanas.
Há cerca de doze dias, a plataforma interrompeu suas atividades no país, o que Musk atribuiu a ameaças de prisão feitas pelo ministro contra representantes do X no Brasil.
“A decisão foi tomada por causa de ordens de censura”, afirmou o bilionário, referindo-se às imposições judiciais que teriam levado ao bloqueio de contas na rede social, incluindo a do senador Marcos do Val (Podemos-ES).
O embate entre Moraes e Musk escalou após o magistrado determinar o bloqueio de oito contas na plataforma, sob a justificativa de disseminação de desinformação.
O empresário respondeu publicamente, acusando Moraes de violar a lei e insinuando que a plataforma foi forçada a encerrar suas atividades no Brasil devido às ações judiciais.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.