O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ( MPDFT ) realizará, nos dias 12 e 13 de setembro, uma audiência pública destinada a discutir o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). O evento, que acontecerá no auditório do órgão, será aberto a toda a comunidade e não exige inscrição prévia.
A abertura oficial está marcada para as 9h, com uma apresentação do procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur . O evento contará ainda com uma palestra introdutória sobre o PPCub, ministrada por representantes do Governo do Distrito Federal (GDF).
Ao longo dos dois dias, mesas técnicas compostas por autoridades, entidades da sociedade civil, pesquisadores e outros especialistas debaterão os principais pontos da legislação.
Os participantes que desejarem fazer perguntas aos palestrantes poderão se inscrever diretamente no local. As questões serão moderadas pelos coordenadores da audiência e respondidas conforme o tempo disponível para cada tema em discussão.
PPCub
No dia 12 de agosto, o governador Ibaneis Rocha (MDB), o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, com 63 vetos ao projeto de lei aprovado pela Câmara Legislativa (CLDF). O PPCub, que regula a ocupação da área tombada de Brasília, busca equilibrar o desenvolvimento urbano com a preservação do patrimônio cultural da humanidade.
Apesar de ser uma proposta do próprio governo, Ibaneis acatou críticas vindas de diferentes setores da sociedade civil e vetou pontos polêmicos do texto. Entre os itens barrados está o aumento da altura de 16 prédios nos setores hoteleiros Norte e Sul, que poderiam passar de três para 12 andares, nas proximidades da Esplanada dos Ministérios.
Outro veto significativo foi a exclusão da criação de um camping no Parque dos Pássaros, no fim da Asa Sul, e a proibição da instalação de comércios no Setor de Embaixadas Norte. Ibaneis também rejeitou emendas que permitiam a transferência de áreas verdes para a Terracap, e a autorização de novos usos nos postos de combustíveis do Plano Piloto, como funerárias.
A proposta original da CLDF, que incluía a permissão para o funcionamento de motéis e hotéis nas quadras 700 e 900 Sul e Norte, também foi derrubada. Além disso, o governador vetou a operação de atividades de grande porte, como hospitais, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
Ibaneis Rocha defendeu os vetos como necessários para garantir o desenvolvimento sustentável e a segurança jurídica no Distrito Federal. “Analisamos o projeto com muito carinho e responsabilidade, ouvindo a sociedade do Distrito Federal. Alguns vetos foram de natureza técnica, outros por recomendação da Procuradoria, e alguns vieram diretamente das demandas da população”, explicou.
Serviço: – Audiência Pública sobre o PPCub – Data: 12 e 13 de setembro – Horário: das 9h às 18h (dia 12) e das 9h às 12h (dia 13) – Local: Auditório do MPDFT – Inscrições: No local, apenas para os interessados em fazer perguntas
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.