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MATO GROSSO

IV Sarau: Escola Superior da Magistratura faz evento em homenagem à poeta Cecília Meireles

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A Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso Desembargador João Antônio Neto (Esmagis-MT) realiza, no próximo dia 6 de setembro (sexta-feira), o “IV Sarau Prosa, Poesia e Justiça”, desta vez com uma homenagem à poeta Cecília Meireles (1901-1964). O evento é voltado a magistrados(as) e familiares, bem como aos parceiros da Esmagis-MT.
 
Para declamar, estão confirmadas as participações especiais da juíza Henriqueta Fernanda Lima, do juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto, da juíza Flávia Catarina Oliveira de Amorim, da juíza Tatiane Colombo, da juíza Ester Belém Nunes, do procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, do promotor de Justiça Wesley Sanchez Lacerda e da senhora Maria de Lourdes Seba Roder.
 
Também haverá o lançamento de cinco livros, de autoria dos seguintes magistrados: Agamenon Alcântara Moreno Junior (Direito Público e Consequencialismo Jurídico: fundamentos teóricos e aplicação prática); Alexandre Meinberg Ceroy (Drogas – Políticas Públicas e Contradições); Jamilson Haddad Campos (Violência doméstica contra a mulher: um olhar restaurativo e fraterno); Jeverson Luiz Quintieri (Tempo Razoável do Processo no Contexto da Violência Doméstica e Familiar); e ainda Marcos Faleiros da Silva (Audiência de Custódia como Ferramenta de Enfrentamento à Tortura).
 
A abertura do Sarau será feita pela diretora-geral da Esmagis-MT, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos. Esta será a quarta edição, ofertado com o objetivo de promover o convívio social entre os magistrados e magistradas do Judiciário estadual, marcado por ações artísticas diversificadas e exposições de obras literárias de magistrados(as) e outros escritores.
 
Na oportunidade, também será entregue uma “Moção de Aplauso” ao desembargador Paulo da Cunha, que neste mês de agosto se aposenta dos quadros do Judiciário mato-grossense. O magistrado foi diretor-geral da Esmagis-MT por duas gestões consecutivas, nos biênios 2011/2013 e 2013/2015.
 
Segundo a desembargadora Helena Ramos, essa é uma oportunidade de integração entre os magistrados e magistradas, marcada pela variada oferta de ações artísticas, como a exposição de obras literárias, poesia, pintura, entre outros.
 
“Esse evento possibilita, ainda que brevemente, uma oportunidade de convívio social, tão raro em tempos de agenda atarefada e compromissos muitas vezes inadiáveis. Ali teremos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a vida e obra da grande poetisa Cecília Meireles, com a declamação de variadas poesias, e a exposição de obras literárias e plásticas de nossos colegas magistrados. Além disso, prestaremos uma singela homenagem ao nosso grande colega Paulo da Cunha, um exemplo de profissionalismo e retidão para toda a magistratura mato-grossense”, destacou.
 
O projeto conta com a organização do juiz Antônio Veloso Peleja Júnior, coordenador de atividades pedagógicas da Esmagis-MT.
 
A iniciativa integra o calendário anual da Escola. Em 2023 foram realizadas duas edições do Sarau, que homenagearam o poeta cuiabano Manoel de Barros e a poetisa Cora Coralina, respectivamente. Este ano, em abril, foi feita uma homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade.
 
Inscrições – Clique nesse link para efetuar a sua inscrição. O evento é aberto a magistrados(as), familiares e amigos. 
 
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.
 
Homenageada – Nascida no Rio de Janeiro, Cecília Meireles nem chegou a conhecer o pai, que faleceu três meses antes de ela nascer. Antes de completar três anos, Cecília perdeu a mãe, passando a conviver com a avó materna. Em 1910, concluiu o curso primário, recebendo prêmio por “distinção e louvor”. Ela formou-se na Escola Normal do Rio e trabalhou como professora, o que a levou a ter contato com a literatura desde cedo.
 
A obra de Cecília Meireles é marcada pela profundidade lírica, musicalidade e uma busca constante por temas universais como o amor, a passagem do tempo, a natureza e a solidão. Seu primeiro livro, “Espectros”, foi lançado em 1919, mas foi com “Viagem” (1939) que alcançou reconhecimento nacional. Além da poesia, ela também escreveu contos, crônicas e literatura infantil.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: Arte publicitária em tons de cinza onde aparece, acima, a fotografia de Cecília Meireles. Ela é uma mulher de cabelos presos, olhos claros, que aparece sorridente. Abaixo, informações sobre data (6 de setembro), horário (16h) e local (sede da Esmagis). Assinam a arte o logo do Poder Judiciário e da Esmagis.
 
Lígia Saito 
Assessoria de Comunicação 
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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