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MATO GROSSO

Escritório Regional de Saúde de Diamantino promove evento em incentivo à amamentação

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O Escritório Regional de Saúde de Diamantino promoveu, nesta terça-feira (27.08), o II Encontro de Aleitamento Materno da Região Centro-Norte de Mato Grosso. O evento, realizado em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e o Conselho de de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems), reuniu 126 participantes, entre profissionais e estudantes da área da saúde, no auditório da Unemat de Diamantino.

O encontro “Reduzindo as Desigualdades no Apoio à Amamentação” integra a programação da Agenda Única do Agosto Dourado em Mato Grosso e teve o objetivo de fortalecer o apoio à amamentação.

A ação contou com palestras, mesa-redonda, doação de mudas de ipê-amarelo e uma campanha de coleta de frascos de vidro destinados ao Banco de Leite do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá. Além disso, o evento incluiu a apresentação de trabalhos científicos.

A servidora técnica do Escritório Regional de Saúde, Katia Silene, frisou a importância do evento para a qualificação dos profissionais em relação à amamentação.

“Foi um evento organizado com excelência pela equipe do Escritório Regional de Saúde de Diamantino, em parceria com a Unemat. Este encontro foi de grande importância para acolher e capacitar os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em outras unidades para aperfeiçoar o conhecimento sobre o aleitamento materno”, afirmou.

A enfermeira do setor de Atenção à Saúde do Escritório Regional e coordenadora do evento, Antônia Ribeiro, explicou que a promoção da amamentação vai além das questões de saúde, abrangendo aspectos sociais e éticos.

“Promover a amamentação em todas as situações é voltar-se para as desigualdades sociais e ser sensível às necessidades da criança e dos diferentes tipos de família. Coordenar um evento de promoção ao aleitamento humano é um compromisso social enquanto cidadã e profissional do Sistema Único de Saúde (SUS), afinal temos o dever de promover a saúde”, disse.

Já a diretora do Escritório Regional de Saúde de Diamantino, Sandra Guimarães, destacou a importância dessas ações não apenas para os usuários do SUS, como também para os profissionais e estudantes da área da saúde.

“Ações como esta são de grande importância para o SUS, assim como para os profissionais de saúde e estudantes, pois reforçam a qualidade das informações e dos serviços prestados às gestantes, que devem estar plenamente integrados à rede de atenção à saúde. Gostaria de expressar meu agradecimento a todos do Escritório e da SES que contribuíram para o sucesso deste evento, fortalecendo o SUS em benefício da população de Mato Grosso”, finalizou.

Agosto Dourado em Mato Grosso

Para celebrar o Agosto Dourado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde, oferta a Agenda Única, um espaço virtual para organizar as atividades em diversas cidades de Mato Grosso.

Até o dia 31 de agosto, a Agenda Única estará aberta para receber inscrições de novas ações. Todas as cidades que informaram a organização de eventos podem ser acessadas por meio do mapa interativo.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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