Entre os dias 23 e 27 de setembro, o crítico de cinema e professor Sérgio Moriconi irá ministrar o curso As Cidades e o Cinema , para discutir a relação entre o espaço urbano e a sétima arte . Inspirado no livro As Cidades Invisíveis de Italo Calvino, o professor vai abordar como as cidades vão além de simples cenários e podem ser protagonistas nas narrativas cinematográficas.
As aulas serão na Fundação Athos Bulcão, em Brasília, com encontros das 19h às 21h e carga horária total de 10 horas.
Além de abordar o trabalho de diretores que capturaram a essência das cidades em seus filmes, com influência nas histórias e nos personagens, o curso também contará com conteúdos sobre diferentes movimentos da história do cinema, como o expressionismo, o neorrealismo, a nouvelle vague e o cinema moderno, e como isso tudo influencia na forma como as cidades são representadas nas telas.
Durantes os encontros, serão exibidos os filmes O Balão Vermelho , do francês Albert Lamorisse; O Sena encontra Paris , documentário dirigido por Joris Ivens; Alice nas cidades , de Wim Wenders; A ópera-Mouffe , de Agnès Varda; O Homem com uma Câmera , documentário experimental do russo Dziga Vertov; O Eclipse , de Michelangelo Antonioni; Dogville , de Lars Von Trier; The Invisible Frame , de Cynthia Beatt, entre outros curtas. As aulas vão refletir sobre como esses filmes podem transformar as cidades na expressão de memória, desejo, símbolos e trocas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.