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Agronegócio

Isan Rezende entrevista lideranças do Sindag e fala sobre aviação agrícola

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No podcast “Pensar Agro” desta semana, Isan Rezende entrevista a presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Hoana Almeida Santos; e o diretor executivo, Gabriel Colle.

Durante a conversa, eles abordaram a relevância estratégica da aviação agrícola para o setor agropecuário brasileiro, destacando seu papel crucial na produção de alimentos, combate a incêndios e controle de endemias.

Hoana Almeida Santos enfatizou que a aviação agrícola vai além de ser uma simples ferramenta; trata-se de um pilar estratégico que sustenta a eficiência produtiva da agropecuária no país. Segundo ela, o investimento contínuo em tecnologia e a capacitação de profissionais são fundamentais para garantir a sustentabilidade do setor, que precisa estar sempre alinhado às demandas de produção e ao uso responsável dos recursos.

Já Gabriel Colle complementou essa visão ao explicar que as tecnologias empregadas na aviação agrícola permitem operações precisas, rápidas e eficientes no combate à proliferação de pragas e doenças nas lavouras. Isso, segundo ele, é essencial para manter a alta produtividade de grãos, fibras e alimentos, assegurando a qualidade e a quantidade necessárias para atender ao mercado.

Os entrevistados também explicam que, as operações de pulverização aérea são rigorosamente regulamentadas e fiscalizadas por uma série de órgãos, incluindo o Ministério da Agricultura, Anac, Ibama, secretarias estaduais e municipais do meio ambiente, Indea e Crea. Esse controle minucioso assegura que as atividades sejam realizadas de forma segura e dentro dos padrões exigidos por lei. Segundo eles, a pulverização aérea não joga veneno no ar e sim moléculas específicas para reagir única e exclusivamente com as plantas invasoras e insetos que causam danos a lavoura.

A entrevista completa você assiste no podcast “Pensar Agro”:

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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