Israel e o grupo extremista Hezbollah , apoiado pelo Irã , estão enfrentando um conflito aberto. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu , anunciou que o governo israelense tomou medidas preventivas contra o grupo extremista no Líbano , incluindo bombardeios no sul do país.
“Mais um passo para mudar a situação no Norte”, declarou Netanyahu. “Isso não é o fim da história”, completou.
Em resposta às ações de Israel, o Hezbollah lançou um ataque em larga escala contra Israel, o que levou o país a declarar estado de emergência.
Israel afirmou ter interceptado todos os foguetes e drones lançados pelo Hezbollah, enquanto o grupo extremista alegou ter atingido 11 alvos israelenses, incluindo o sistema de defesa antimísseis Domo de Ferro.
O exército israelense bombardeou o sul do Líbano em resposta aos planos do Hezbollah de atacar Israel, e lançou ataques aéreos contra a infraestrutura do grupo.
Israel alegou ter destruído milhares de lançadores de foguetes em mais de 40 locais. Em decorrência dos ataques, Israel declarou um estado de emergência de 48 horas em todo o país.
Este confronto representa uma escalada significativa nas tensões entre os dois lados, com o potencial de inflamar ainda mais a região. O ataque do Hezbollah, que visou locais estratégicos como o sistema Domo de Ferro, demonstra a crescente capacidade militar do grupo e sua disposição para desafiar diretamente Israel.
A resposta robusta dos israelenses, com ataques aéreos em larga escala, visa reafirmar sua superioridade militar e dissuadir futuras agressões.
Solução fica mais longe
O conflito pode prejudicar ainda mais as perspectivas de uma solução pacífica para o conflito israelense-palestino. A instabilidade regional e a intensificação das tensões podem dificultar a retomada de negociações significativas entre as partes envolvidas.
A comunidade internacional deve condenar a violência e pedir contenção de ambos os lados. No entanto, a resposta internacional específica dependerá de vários fatores, incluindo a escala da violência e a posição de atores-chave como os Estados Unidos, a Rússia e a União Europeia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.